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Antes de começar a aula, quero dar um aviso. Esse curso foi planejado tendo em vista um público católico que deseja conhecer melhor e viver a própria fé. Não foi pensado, portanto, como um curso apologético ou como um curso exegético, e sim como um curso sobre o Catecismo da Igreja Católica – embora existam aqueles que confundem as três coisas.
É verdade que, em determinados momentos, comparações com a doutrina e a vida de outras religiões e de comunidades cristãs serão feitas, mas não à título apologético em stricto sensu. Apenas para melhor ilustrar as características da fé da Igreja. Portanto, aqueles que assistirem o curso apesar de não serem católicos, não esperem um aprofundamento apologético e nem tomem o que for dito que “refutação”.
As Sagradas Escrituras, do mesmo modo, serão utilizadas, mas o curso não se preocupará – salvo exceções – em demonstrar detalhadamente o porquê da interpretação da Igreja. Os que lerem o Catecismo perceberão que quase toda a Bíblia é citada, direta ou indiretamente. E, nas aulas, privilegiarei as citações indiretas, levando em conta que todos devem ler o Catecismo e que o curso é, em primeiro lugar, sobre ele e não sobre os textos sagrados.
Nenhuma acusação honesta de que a Igreja ignora, despreza ou se considera superior às Escrituras subsiste à leitura atenta dos §§ 74-141 do Catecismo. Os que assim afirmam, ou não conhecem o ensino católico ou se recusam, por vontade, a reconhecer o elevado lugar que as Escrituras têm na Igreja. Eles podem, evidentemente, discordar da interpretação da Igreja, mas não podem, honestamente, afirmar que Ela despreza a Bíblia Sagrada.
A Igreja e o Catecismo em nada, como já foi dito, acrescentam a, modificam ou contradizem as Escrituras. Mas, as abordagens não podem ser confundidas. Portanto, não esperem de um Curso de Catecismo um curso sobre exegese, hermenêutica ou glosa das Escrituras. Isso pode ser feito, e com muitos frutos, mas não aqui e não agora.
Dito isso, podemos começar.
Fé: Resposta do Homem a Deus
§2. A fim de que este chamado ressoe pela terra inteira, Cristo enviou os Apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o Evangelho: ‘Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos’ (Mt 28, 19-20).
Fortalecidos com esta missão, os apóstolos ‘foram anunciar a Boa Nova por toda a parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam’ (Mc 16, 20).
§3. Os que, com a ajuda de Deus, acolheram o chamado de Cristo e lhe responderam livremente foram, por sua vez, impulsionados pelo amor de Cristo a anunciar, por todas as partes do mundo, a Boa Notícia.
Este tesouro recebido dos Apóstolos foi guardado fielmente por seus sucessores.
Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, a vivendo na partilha fraterna e a celebrando na liturgia e na oração.”
Na aula passada vimos que o homem é capaz de Deus, o que pode ser percebido de maneira pessoal pela experiência fundamental da filosofia (a busca da Verdade e o amor à sabedoria, bem como a percepção da própria ignorância frente o próprio Deus – mesmo que o “deus dos filósofos”) ou pelo conhecimento do mundo criado.
Vimos também que Deus chama os homens para participar da sua natureza, e que faz isso de muitos modos (§53). Atualmente, o modo ordinário pelo qual Ele nos chama é a Transmissão do Evangelho – oral (Tradição Apostólica) e escrita (Sagradas Escrituras – feita pela Igreja.
Podemos acrescentar também as circunstâncias da nossa vida, que são um chamado divino. Mas aqui entraríamos no problema da Vocação e perderíamos nosso foco.
O ponto de partida dessa terceira aula é: somos capazes de Deus e Ele nos chama; como respondemos a esse chamado, que nos toca no fundo da nossa alma?
A fé em Deus é a resposta do homem ao chamado divino.
À primeira vista pode parecer esquisito dizer que a fé é uma resposta. Afinal, se a fé é um dom de Deus, se ela é uma graça (§153), se ela é sobrenatural e necessária para salvação (§161), como ela pode ser uma resposta humana, ou seja, como pode ser um ato humano?
A resposta para esse questionamento está na finalidade do chamado Divino. Como dito na aula passada, Deus não nos chama para nos informar algum conhecimento. Sim, o conteúdo da revelação é indispensável, mas ele é um meio para o fim último do chamado, qual seja, a Participação na Natureza Divina de Cristo (§1).
Portanto, a revelação, feita em linguagem humana, não é o objeto primário da fé. Em primeiro lugar, a fé é “uma adesão pessoal do homem a Deus” (§150). Essa adesão pessoal, por sua vez, implica no “assentimento livre a toda a verdade que Deus revelou”.
Sem a adesão, o assentimento não é possível, pois é ele é consequência dela, ou seja, cremos nas verdades reveladas porque quem as revelou foi Deus: “Cremos por causa da autoridade de Deus que revela e que não pode nem se enganar nem nos enganar” (§156).
Portanto, Deus é o objeto da fé. Cremos em Deus, propriamente, e, ao mesmo tempo, na Revelação, por vir Dele.
Assim, a fé é uma resposta a Deus, pois ela é uma adesão livre a Ele. E o que significa aderir a Deus? Em um sentido superficial, obedecê-lo (§144). Abraão obedeceu a Deus por ter crido. Nossa Senhora também: respondeu “sim” ao chamado divino, obedecendo a Sua vontade, porque cria.
A obediência, porém, aponta para uma realidade mais profunda: quem faz a vontade de Deus, age com Deus. A obra realizada em obediência e em fé é humana, sim, mas é também divina. É obra cristã, pois é obra de Cristo. Aderir a Deus, portanto, é realizar o seu chamado para participar da vida da Trindade pela obediência livre à palavra ouvida.
Isso significa que a fé, embora seja “um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele” (§153), é também um ato humano, pois depende da livre escolha – leia-se, da escolha pelo Bem, da escolha que liberta da busca dos prazeres.
Porque é uma escolha livre, é uma escolha racional, não apenas por não ser irracional confiar em outra pessoa e, no caso das pessoas Divina, confiar plenamente, mas por ser uma escolha orientada para o bem conhecido na busca humilde e sincera da Verdade, bem esse que, iluminado pela Revelação, fundamenta a fé (§156-157).
Como diz o Catecismo, citando Santo Anselmo, mas ecoando todos os filósofos católicos: fides quærens intellectum. A fé em busca de apoio na razão[1]. A razão humana, embora não possa acessar por si mesma as verdades da fé, pode recebê-las e, devidamente iluminada, apresentar seus fundamentos. Não há desarmonia fundamental entre ambas – só acidental –, pois o Deus que “revela os mistérios e infunde a fé, dotou o espírito humano da luz da razão” (§159).
“Portanto, se a pesquisa metódica, em todas as ciências, proceder de maneira verdadeiramente científica, segundo as leis morais, na realidade nunca será oposta à fé: tanto as realidades profanas quando as da fé originam-se do mesmo Deus. Mais ainda: quem tenta investigar, com humildade e perseverança, os segredos das coisas, ainda que disso não tome consciência, é como que conduzido pela mão de Deus, o qual sustenta todas as coisas, fazendo com que elas sejam o que são” (§159).
Santo Agostinho, na sua obra Sobre a Grandeza (quantitate) da Alma, diferencia muito bem os dois procedimentos, o da fé e o da razão. Seu comentário é útil para percebermos que ambos são bons e importantes, bem como que nem todas as pessoas precisam ou desejam seguir o caminho da razão, sendo, para elas, a fé o suficiente:
“12. Agost. – No princípio, para alcançares a verdade, te adverti e supliquei que tolerasses com paciência nosso circunlóquio e peço novamente que o toleres. O assunto que se investiga não é pouco importante, não é fácil chegar ao seu conhecimento; se for possível, queremos conhecê-lo perfeitamente e retê-lo. Pois uma coisa é quando damos fé a uma autoridade, outra quando a damos à razão. É tarefa menos duradoura acreditar na autoridade e não supõe nenhum esforço. Se isto te agrada, poderás ler as muitas coisas que grandes e santos homens disseram, como que por insinuação, atinentes a esses assuntos, as quais pareceriam necessárias para a salvação dos mais ignorantes; e quiseram que lhes desse crédito aqueles para cujas inteligências mais tardas e ignorantes não poderia haver salvação. Essas pessoas, no entanto, que são muitas, se pretendem compreender a verdade mediante a razão, são muito facilmente enganadas pelas semelhanças das razões, e de tal modo se resvalam para várias e danosas opiniões, das quais, ou nunca ou com muita dificuldade, conseguem emergir e delas se libertar.
Para elas, portanto, é de grande utilidade acreditar apoiados numa autoridade de grande peso e levar a vida de acordo com ela. Este procedimento, se pensares melhor, não somente não condeno, mas também aprovo totalmente. Mas, se não és capaz de refrear esse desejo, pelo qual te determinaste chegar à verdade mediante a razão, deverás tolerar muitos e longos rodeios, a fim de que não sejas guiado a não ser pela razão que merece esse nome, ou seja, a verdadeira razão; e não só verdadeira, mas de tal modo certa e livre de toda aparência de falsidade, que se é que é possível ser encontrada por um ser humano, que nenhum raciocínio falso ou verossimilhante te possa afastar dessa mesma verdade.”
SANTO AGOSTINHO. Da Grandeza da Alma. In: Contra os Acadêmicos. A Ordem. Da Grandeza da Alma. O Mestre. (Coleção Patrística v. 24). São Paulo: Paulus, 2008, p. 272-273 (Livro Único, VII, 12)
No final das contas, “A verdade de Deus é sua sabedoria que comanda toda ordem da criação e do governo do mundo. Deus, que sozinho criou o céu e a terra, é o único que pode dar o conhecimento verdadeiro de toda coisa criada em sua relação com ele.” (§216).
Se a busca da verdade é, do ponto de vista humano, a forma mais elevada de viver, a vida pela fé é a forma mais elevada do ponto de vista humano-divinizado, ou seja, do homem que participa da natureza divina.
Aos três tipos de homens que Hesíodo (séc. VIII-VII a.C.) apresenta, acrescenta-se um. Além do i. homem excelente (panaristos), que, quando pensa sobre as coisas, delibera cuidadosamente, prevendo os possíveis resultados da ação e qual, dentre esses, é o melhor; ii. do homem nobre que, não deliberando por si, ouve os conselhos do primeiro homem; e iii. do que não delibera por si nem ouve os conselhos do panaristos, que é o homem inútil para todos[2]; devemos acrescentar o Novo Homem, que vive sob o influxo da Graça e que vive pela Fé (Hb 10,38) e, não apenas é virtuoso, é um panaristos, mas também participa ativamente da Natureza Divina e seus atos bons são obras de Deus, Opus Dei.
Esse novo homem, que surge com a Igreja, realiza atos que podem ascender ao nível sagrado, sem perderem sua natureza profana, isto é, temporal. “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20), como diz São Paulo.
Esse novo homem, que, mesmo sendo o menor dentre os da sua classe, é maior do que o maior dos profetas (Mt 11,11), porém, não vive isolado. Sua fé não é só sua. Antes de tudo, ele participa da fé da Igreja – que é o Corpo de Cristo (Cl 1,18) – e, por meio dela, vive a fé em si, responde pessoalmente a Deus.
Ela que, sendo coluna e fundamento da Verdade (1 Tm 3,15), transmite a fé pelos meios ordinários de que falamos: a pregação do Evangelho. Portanto, Ela é mãe de todo Cristão (§169), e a verdadeira fé não pode existir longe dela.
De fato, todos aqueles que recebem o batismo válido, mesmo que não estejam formalmente unidos à Igreja, são membros dela. Portanto, se têm fé, mesmo que imperfeita, têm a única fé – pois não existe outra, não existem muitas fés. Por isso que a maioria dos protestantes e evangélicos são chamados de irmão separados – ou melhor, irmãos que não estão unidos (fratres a nobis seiunctos[3]), como me disse um grande amigo que tem estudado a questão do ecumenismo – pela Igreja.
Exceto aqueles que, deliberadamente e conscientemente, escolhem afastar-se Dela e rejeitá-la, todos os outros são, imperfeitamente, católicos sem saber.
Artigo 1º do Credo: Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra
§3. Os que, com a ajuda de Deus, acolheram o chamado de Cristo e lhe responderam livremente foram, por sua vez, impulsionados pelo amor de Cristo a anunciar, por todas as partes do mundo, a Boa Notícia.
Este tesouro recebido dos Apóstolos foi guardado fielmente por seus sucessores.
Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, a vivendo na partilha fraterna e a celebrando na liturgia e na oração.”
Qual o “tesouro recebido dos Apóstolos” pela Igreja, que foi, e é, transmitido de geração em geração? É disso que trataremos agora. o que vimos até aqui é, por assim dizer, uma antropologia e uma cosmologia católicas. É uma visão do que é homem, de qual seu lugar na Existência e como ele se relaciona com Deus.
Agora entraremos, propriamente, no conteúdo da Revelação, explicado desde sempre pela Igreja com base no Credo Apostólico, que contém as proposições mais fundamentais da fé. O que não está nele, é desenvolvimento, clarificação, dele.
O conteúdo da fé é esse tesouro recebido pela Igreja dos Apóstolos, conteúdo que é anunciado, celebrado e vivido.
Essa unidade do anúncio, da celebração e da vida se manifesta no uso primário do Credo ou Símbolo Apostólico: as cerimônias de Batismo. Não é sem motivo que o Catecismo inicia a seção sobre o Credo relatando sua utilização na cerimônia batismal (§§185-197).
O batismo, sendo o início da vida Cristã por excelência, é o ritual que dá sentido à fé professada pelos que se batizam ou pelos que guardam o batizando. Lembremos que a finalidade da Revelação e de seu conteúdo é que nós participemos da Natureza Divina de Cristo (§ 1).
A Igreja, ciente dessa finalidade, realiza em um só ato tanto a profissão de fé quanto o rito de entrada no Corpo de Cristo – que, não sendo apenas um símbolo, marca a alma do fiel e o purifica de todo o pecado, até mesmo o original. A unidade entre a celebração e o anúncio – bem como à nova vida – não poderia ser mais explícita. Isso nos mostra que a Igreja é o “local” próprio da Revelação, de tal modo que um não pode ser compreendido sem o outro (§95).
Afinal, a religião Cristã não é “uma religião do livro” ou do Credo (§108). O conteúdo da fé, por si só, não salva. A fé sim, ou melhor, a graça por meio (Ef 2,8), mas não pelo fantasma – como diziam os medievais – da Revelação gravado na memória.
Fora da Igreja – e fora da vida da Igreja – a Revelação não pode ser vista completamente. A fé precisa ser anunciada, celebrada e vivida. Por isso estudaremos, a partir de agora, o Credo, os Sacramentos e a Oração.
O primeiro artigo do Credo ou Símbolo Apostólico é: Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criado do céu e da terra.
Ele é a redução de todos a Revelação sobre Deus Pai e sua obra em uma fórmula concisa e memorizável que, como já disse, era e é utilizada nas cerimônias de batismo da Igreja.
Mas, nesse artigo também estão contidas todas as verdades sobre o resto do Credo. Que exista um Deus Pai, Todo-Poderoso, e que Ele seja o criado do céu e da terra, é, por assim dizer, um resumo de tudo que existe e de tudo que foi revelado (§199).
Pela Revelação das Sagradas Escrituras, sabemos que Deus é um. Ou seja, não existe um panteão de deuses. A multiplicidade e a diversidade são características da realidade criada, que não podem ser atribuídas a Deus, que é um e uno. “Por natureza, por substância e por essência”, Deus é um (§200).
Sabemos também que Deus se apresenta como “Aquele que É” – nome revelador, mas evasivo. Esse nome divino, revelado, apresenta ao homem a realidade de que tudo mais que existe apenas existe por causa de Deus e por participar de Deus. Ele é a fonte de toda vida, e todos os seres têm sua vida predicada da Dele (§213).
Por isso que o fim último da vida humana é Participar da Natureza Divina. De certo modo, a mera existência já é participação. Mas, de maneira mais excelente, é necessário que o homem busque – por movimento da Graça – amar a Deus e se unir a Ele. Esse é o fim da vida humana, pois esse é a fonte dela. O começo e o fim da existência se identificam com o próprio Deus (§229).
Deus também se revela a nós como a própria Verdade e o próprio Amor. Verdade, pois sendo que É, se identifica com aquilo que é verdadeiro. Ele não se engana e nem engana ninguém. Por isso sua Revelação é confiável, pois ele é a própria Verdade.
E é o próprio Amor, não apenas por amar aos homens e, como ainda veremos, por amar estar unido a si mesmo, nas suas pessoas, por amor. Ser o Amor, e não um amor ou meramente amoroso, significa que a realidade é sustentada pelo Amor, e que é o Amor que une todas as coisas. Nossa participação na vida divina, também, só é possível pelo amor.
Mas o que essas verdades reveladas implicam? Falei que a fé é uma resposta do homem a Deus, uma adesão e um assentimento livres à pessoa Divina e às suas palavras. Mas o que significa, para a vida humana, assentir a essas verdades relevadas sobre o próprio Deus?
O Catecismo elenca cinco consequências de “crer em Deus, o único, e amá- lo com todo” o nosso ser:
I. “Significa conhecer a grandeza e a majestade de Deus” e, por isso, servi-lo em primeiro lugar, sobre todas as outras coisas (§223).
II. “Significa viver em ação de graças”, pois tudo que somos, temos e desfrutamos vêm de Deus e é sustentado por Ele.
III. “Significa conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens”, pois todos são feitos à imagem e semelhança de Deus.
IV. “Significa usar corretamente as coisas criadas”, não apenas por todas virem de Deus, mas porque nosso fim último é nos unir a Ele, e devemos ordenar os bens terrenos de tal modo que tudo que nos afaste do caminho seja abandonado, e tudo que nos aproxime seja utilizado.
V. “Significa confiar em Deus em qualquer circunstância, mesmo na adversidade”, pois se o Amor tudo sustenta e guia, e se temos fé em Deus, mesmo as piores contrariedades podem ser iluminadas pela Graça e vistas sub specie æternitatis.
Prof. Rafael Cronje Mateus
Dada no Centro Cultural Alvorada, no dia 24 de março de 2021.
Referências
- SANTO ANSELMO DE CANTUÁRIA. Proslógio. Trad. Sérgio de Carvalho Pachá. Porto Alegra: Concreta, 2016, p.38-39
- Theogony/Works and Days. Trans. C.S. Morissey. Vancouver: Talon Books, 2013, p. 82 (292- 297).
- Decreto Unitatis Reintegratio sobre o Ecumenismo, §4o.