Neste episódio, falamos sobre o Cisma do Oriente, que separou as igrejas orientais de Roma, criando o que conhecemos hoje por “comunhão ortodoxa”. No quadro vida dos santos, falamos sobre São Filipe.
O Cisma do Oriente
A Igreja no Oriente rompeu com a Igreja Católica em 1054 após sucessivos problemas de ordem politica, eclesiológica e teológica. A rivalidade entre gregos e latinos, sobretudo após a criação da “Nova Roma” — Constantinopla — pelo imperador Constantino, acentuou-se de forma que a ruptura na Igreja tornou-se inevitável.
As diferenças culturais e de idiomas contribuíram para a divisão, mas o Século X ficou marcado por um episódio que agravou-a ainda mais: A coroação de Carlos Magno e a criação do Sacro-Império Romano-Germânico, que foi vista como uma afronta ao Império do Oriente. O clero oriental se voltou contra Roma reivindicando os mesmos poderes do Papado — não aceitando mais estar sob a asas de Pedro.
O Papa Leão IX, numa tentativa fracassada de recuperar a comunhão, excomungou o Patriarca de Constantinopla, Miguel I, e todos os Bispos que o apoiavam. A bula de excomunhão foi colocada pelos seus legados sobre o altar da Basílica de Santa Sofia. Mais tarde, o Patriarca convoca um sínodo onde pronuncia o anátema sobre o Papa e seus legados, e assim estava consumada a divisão que persiste até hoje no corpo de Cristo.
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