Neste episódio nós falamos sobre São Simão Stock, que se tornou eremita aos doze anos, abandonando as riquezas da nobreza e foi, mais tarde, para o Carmelo, obedecendo uma ordem de Nossa Senhora que lhe apareceu num sonho. No assunto principal, tratamos outras duas doutrinas a respeito de Nossa Senhora: Maria Corredentora e Maria Medianeira de Todas as Graças — Será que é a fé da Igreja? Uma vez que ainda não é um dogma formalmente proclamado, podemos crer que Maria é realmente Corredentora e Medianeira? Devemos crer?
São Simão Stock
São Simão Stock nasceu no condado de Kant, na Inglaterra. Com apenas 12 anos, abandonou sua família e todas as comodidades da nobreza para aderir a vida eremítica. Fez do tronco de uma árvore de carvalho a sua morada, e ali se consagrou na oração e penitência. Descia sempre até o povoado para visitar os doentes e evangelizar, mas voltava para o seu retiro.
Deus o quis na família carmelita, recém chegados à Inglaterra. Ainda na vida eremítica teve uma visão de Nossa Senhora, que lhe pediu que adentrasse no Carmelo. Após discernir, tornou-se um religioso nesta Ordem, obedecendo a ordem de sua Santa Mãe. Profundamente mariano, era um homem do serviço e dedicado aos irmãos. Nossa Senhora apareceu a ele mais uma vez, com o escapulário nas mãos, apresentando-o como uma proteção especial àqueles que o usarem com devoção.
Corredentora e Medianeira de Todas as Graças
A participação singular de Nossa Senhora na obra redentora de Seu Filho não é apenas matéria de “opinião teológica”, mas uma segura verdade de fé, ensinada repetidas vezes pelo Magistério da Igreja.
Os doutores da Igreja costumam notar que, se Maria, a Virgem Santíssima, a qual parecia ausente de toda a vida pública de Jesus Cristo, de repente se encontra presente à morte de seu Filho Crucificado, isto não se deu independentemente de um desígnio divino. Enquanto o seu Filho sofria e morria, ela sofria e de certo modo morreu com Ele; para a salvação dos homens, ela renunciou aos direitos maternos sobre o seu Filho (não se entenda esta expressão em sentido estritamente jurídico); a fim de aplacar a justiça divina na medida em que o podia, ela imolou o seu Filho, de sorte que se pode dizer com razão que, com Cristo, ela resgatou o gênero humano.
(Inter Sodalicia, Bento XVI)
Assim, se Maria participou na aquisição das graças da Redenção, é claro, também, que participa na dispensação destas mesmas graças. Basta recordar que a primeira graça espiritual no Novo Testamento — a santificação de São João Batista no seio materno — foi dada por meio de Maria, como verifica Santa Isabel no Evangelho (cf. Lc 1,41-45); da mesma forma, a primeira graça de índole material — o milagre da conversão da água em vinho — que foi concedida por Jesus somente mediante a prece de Maria (cf. Jo 2,1-11).
Não há dúvidas, então, que Nossa Senhora é corredentora e medianeira de todas as graças. É isso que vamos esclarecer neste episódio.
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