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A Fé é suficiente para salvar?

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São Paulo, antes de se converter ao Cristianismo, foi ardoroso fariseu. Este fato deverá ser levado em conta por quem deseje penetrar autenticamente o pensamento do Apóstolo. Com efeito, Saulo, na fase pré-cristã da sua vida, conforme a tendência dos fariseus, dava enorme valor ao cumprimento minucioso da Lei de Moisés, ou seja, «às obras da Lei» (cf. Gál 2,19s); convertendo-se, porém, ao Evangelho, tornou-se o testemunha, por excelência, do dom ou da graça de Deus, que se antepõe a qualquer obra humana. A mentalidade do Apóstolo é inegavelmente marcada pelo seu currículo de vida. Sendo assim, no estudo da questão acima proposta, para evitar interpretações unilaterais, deveremos distinguir os dois planos nos quais se move o pensamento de São Paulo: a) fé e obras antes da conversão para Cristo (ou seja, antes da primeira justificação); b) fé e obras após a conversão para Cristo (ou após a justificação inicial).

1. Fé e obras antes da conversão para Cristo

1.1. Uma das notas características das epístolas de São Paulo é a descrição do estado moral do gênero humano anterior a Cristo: o Apóstolo mostra a incapacidade dos homens para se emancipar do pecado («todos pecaram e precisam da glória de Deus», Rom 3,23; cf. Gál 3,22) e a consequente gratuidade da justiça ou do cancelamento da culpa outorgado por Cristo; evidenciando isto, São Paulo faz ver que não se pode atribuir a justificação a algum mérito ou direito previamente adquirido pelo homem. Este, ao contrário, para se tornar justo perante Deus, só pode apresentar suas boas disposições, ou seja, sua adesão à Palavra de Deus que benevolamente o chama para lhe comunicar o perdão e um novo princípio de vida. Donde o axioma pelo qual frequentemente os exegetas traduzem o pensamento do Apóstolo: a fé é o princípio da justificação e não as obras realizadas pelo homem anteriormente à sua conversão a Cristo.

1.2. Consideremos os textos dos quais se depreende tal conclusão.

Justamente os versículos que precedem a passagem de Ef 2,8s, citada no cabeçalho deste artigo, constituem uma descrição muito viva da miséria dos homens antes do contato com Cristo:

«Vós (cristãos efésios convertidos do paganismo) estáveis mortos pelos vossos delitos e pecados, em que outrora vivestes, segundo o costume deste mundo— segundo o Espírito que prossegue a sua obra naqueles que resistem… Nós todos (incluindo agora os judeus convertidos ao Cristianismo) fomos outrora semelhantes, vivendo conforme os desejos da carne, servindo aos caprichos da carne e dos pensamentos culposos, de modo a sermos por natureza filhos (ou merecedores) da ira (de Deus)» (Ef 2,1-3).

Semelhante descrição do lamentável estado moral em que se encontravam pagãos e judeus antes de Cristo, lê-se em Rom 1,18-2,16.

Tendo assim inculcado a lamentável situação dos povos antes da conversão a Cristo, São Paulo pode, na citada epístola aos Efésios (2,4-8), realçar com toda a ênfase a índole gratuita de tal transformação: esta foi realizada pela graça ou pelo dom de Deus mediante a fé. Isto quer dizer: o Senhor concedeu aos pecadores primeiramente o dom da fé; a fé iluminou a mente dos homens culpados, fazendo-lhes ver as desordens de sua conduta e levando-os a repudiá-las; destarte a fé habilitou tais homens a receber o perdão e um princípio de vida nova, a filiação divina. A conversão, por conseguinte, não se verificou como consequência de boas obras, pois, antes de se converterem, nem pagãos nem israelitas levavam vida digna de Deus; praticavam, ao contrário, obras más; a graça do acesso a Cristo e à Redenção lhes foi dada realmente «de graça-». É o que se lê em continuação do texto de Ef 2,1-3:

«Mas Deus, que é rico em misericórdia, pela extremada caridade com que nos amou, ainda quando estávamos mortos pelos pecados, deu-nos vida juntamente em Cristo — é por graça que sois salvos — e com Ele nos ressuscitou… Pela graça é que sois salvos, mediante a fé, e isto não provém de vós, mas é dom de Deus; não é o efeito das vossas obras, para que ninguém se glorie» (Ef 2, 4s.8s).

Sintetizando a doutrina do Apóstolo, dever-se-á dizer o seguinte:

Dois elementos concorrem para a salvação do homem: da parte de Deus, a graça, que é o primeiro e principal fator; da parte do homem, a fé, ato que serve, por assim dizer, de instrumento à graça («é mediante a fé…», diz S. Paulo no v. 8). Em última análise, porém, verifica-se que estes dois elementos, a graça e a fé, ambos são dons de Deus; sim, São Paulo visa subtrair às forças naturais do homem o que se refere à própria conversão: «isso não provém de vós, mas é dom de Deus; não é o efeito das vossas obras, para que ninguém se glorie» (Ef 2,8s). Baseado neste texto, o Concilio regional de Orange (Gália) em 529 declarou que já a conversão ou o «initium fidei» é efeito da graça divina, e não de pretensos merecimentos do convertido (cf. Denzinger, Enchiridion 178). Sim; anteriormente à conversão, o pecador está morto em consequência das suas faltas, sendo por isto tão incapaz de merecer quanto um morto é incapaz de se mover.

1.3. Contudo deve-se notar que a S. Escritura (e, com ela, o Apóstolo) não nega todo valor às obras boas que o pecador possa praticar: embora estas não lhe mereçam a conversão, encaminham-no para a Verdade e para Deus.

É por isto que São Pedro relaciona as orações e as esmolas do centurião pagão Cornélio com a sua conversão:

«Cornélio, tua oração foi atendida e tuas esmolas foram recordadas diante de Deus… Em qualquer nação, é-lhe agradável aquele que O teme e pratica a justiça» (At 10,31-35).

São Paulo, por sua vez, ao anunciar o verdadeiro Deus aos atenienses, diz que estes O adoram sem O conhecer, dado o seu senso religioso muito férvido:

«Atenienses, vejo em tudo que sois os mais religiosos dos homens. Passando pela vossa cidade e observando os vossos monumentos sagrados, encontrei mesmo um altar com a inscrição «Ao Deus desconhecido». Ora o que vós adorais sem conhecer, eu vo-Lo anuncio» (At 17,23s).

Donde se vê que as boas obras anteriores à conversão, embora não sejam motivo de mérito, constituem remota preparação para a conversão do pagão ou do pecador.

1.4. Quanto à salvação outorgada por Deus, São Paulo em Ef 2,8 a menciona mediante um verbo no tempo de perfeito: este sesosménoi, em grego. Ora o perfeito grego significa uma ação que, iniciada no passado, ainda se vai processando no presente. É realmente esta a índole da salvação que o pecador recebe quando se converte pela primeira vez a Cristo: trata-se de um gérmen de vida eterna que tende a se desabrochar lentamente no decorrer desta vida, podendo, porém, ser sufocado pela infidelidade da criatura. Este caráter germinal da salvação na vida presente faz que São Paulo a ela se refira ora em termos de pretérito, ora em termos de futuro, ora em termos de pretérito e futuro simultaneamente. Sim,

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a)  … ora em termos de pretérito (a salvação já foi iniciada e, segundo a reta ordem das coisas, deverá chegar à sua plenitude); cf. Tit 3,3-7: «Éramos insensatos,… escravos de várias paixões e deleites… Mas, quando apareceu a bondade do Salvador nosso Deus…, não por obras de justiça que tivéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, salvou-nos pelo batismo de regeneração e renovação do Espírito Santo… para que, justificados pela sua graça, sejamos herdeiros, segundo a esperança, da vida eterna». Seja lícito notar a respeito da última frase deste texto: o dom de Deus funda a esperança apenas, e não a certeza da vida eterna.

b)  … ora em termos de futuro (o que bem se entende pelo fato de que a glória celeste ainda está para ser alcançada). Cf. Rom 5,10: «Se, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, depois de reconciliados, seremos salvos por sua vida».

c)  … ora em termos de pretérito e futuro simultaneamente. Cf. Rom 8,24: «Na esperança é que fomos salvos». Sim; o cristão aqui na terra vive essencialmente do passado e continuamente em demanda do futuro; o pretérito e o porvir caracterizam simultaneamente cada instante do discípulo de Cristo.

2.  e obras após a conversão para Cristo

2.1. Depois de haver descrito em termos muito vivos o que era (e é) o homem anteriormente a Cristo, o Apóstolo inculca o que ele vem a ser depois da conversão. É nova criatura (cf. 2Cor 5,7; Ef 2,10; Gál 6,15; Tit 3,5), pois recebe novo princípio de vida — a graça santificante. Em consequência, o cristão pode e deve produzir obras correspondentes a esse novo estado de coisas — obras que são o fruto da graça nele existente (cf. Gál 5,22). São Paulo chega mesmo a dizer que a vocação normal do discípulo de Cristo é a de caminhar pela senda das boas obras: «Somos feitura d’Ele (Deus), pois fomos criados em Cristo Jesus em vista das obras que Deus preparou de antemão para que as pratiquemos» (Ef 2,10) (1).

(1) Transcrevemos aqui mais dois textos do Apóstolo a incutir a mesma doutrina:

«Esta é uma verdade infalível, e quero que a afirmes, para que procurem avantajar-se em boas obras aqueles que creem em Deus» (Tit 3,8);

«E aprendam todos os nossos a ser os primeiros em boas. obras para atender às necessidades urgentes; do contrário, serão infrutuosos> (Tit 3,14).

A expressão «boas obras que Deus preparou de antemão» merece nossa atenção. Significa enfaticamente que o homem, mesmo depois de convertido a Cristo, por si nada poderia fazer em vista da salvação eterna; qualquer obra boa que ele efetue, vem a ser fruto da graça oferecida ao homem e por este aceita; Deus se antecipa ao homem mesmo na produção das boas obras após a conversão. Acontece, porém, que, embora se antecipe, o Senhor não deixa de solicitar a aquiescência e a livre colaboração da criatura com a graça. Um dos maiores infortúnios que possam ocorrer a um cristão, seria, como diz São Paulo, o de «receber a graça de Deus em vão» (2 Cor 6,1). Dando, porém, seu consentimento à graça e movendo-se com o auxilio desta, o cristão se torna verdadeiro autor de suas boas obras, de sorte que pode adquirir algum título a ser recompensado por Deus no dia do juízo. É o próprio Jesus quem afirma:

«O Filho do homem há de vir na glória de seu Pai com os seus anjos, e então dará a cada um a retribuição conforme as suas obras» (Mt 16,27).

2.2. Mediante as boas obras produzidas com a graça do céu, o cristão, que é um filho de Deus (cf. Rom 8,14), toma-se herdeiro do Pai Celeste e coerdeiro de Cristo (cf. Rom 8,17). São Paulo (como Jesus, aliás) inculca frequentemente a correlação que existe entre as obras do cristão nesta vida e a sua sorte póstuma… Observemos em particular o seguinte texto:

«Agora, libertados do pecado e feitos escravos de Deus, tendes como fruto a santificação e como fim a vida eterna. O soldo do pecado é a morte, ao passo que o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor» (Rom 6,22s).

Estas palavras incutem, sim, a proporção existente entre o que fazemos nesta vida e o que colheremos na eternidade. Mas não somente isto… São Paulo em tal passagem concebe a existência do cristão na terra como um serviço militar prestado ou a Deus ou ao pecado. Ora o soldo (opsónia, em grego) que, conforme o Apóstolo, o pecado paga a seus militantes, é a morte, a morte eterna; esta é a partilha que, a titulo de estrita justiça ou de salário, compete àqueles que praticam o mal. Quanto à vida eterna. São Paulo não a apresenta como um soldo, mas como um dom (chárisma, em grego) que Deus outorga a seus fiéis. — A diversidade de termos (salário, de um lado; dom, favor gratuito, de outro lado) é intencional da parte de São Paulo; já S. Agostinho no séc. V a observava. Empregando a palavra «dom (chárisma)», o Apóstolo queria significar que Deus não concede a vida eterna a seus filhos como quem paga uma dívida, não. A rigor, o Senhor nada deve à criatura; os próprios títulos ou méritos que o cristão possa adquirir para ser recompensado na eternidade, são obtidos por influência da graça ou mediante prévio dom de Deus.

Disto, porém, não seria lícito concluir que o homem se comporta de modo meramente passivo sob a ação da graça; na verdade, o cristão conserva-se livre para aceitar ou recusar o dom de Deus; caso o aceite, ele age realmente de modo a poder merecer recompensa; S. Agostinho exprimia muito bem esta verdade dizendo que a vida eterna também pode ser tida como um soldo, soldo, porém, pago à justiça de Deus existente no homem (é, sim, justiça que provém de Deus e que o homem apropria a si mesmo).

«Falsificaria o pensamento de São Paulo quem supusesse que o mérito… possa ser o efeito de nossos esforços apenas. É Deus quem, depois de haver colocado em nossas mãos o poder de merecer, nos excita e ajuda a fazer uso do mesmo… Isto não impede que o mérito seja nosso e nos proporcione um verdadeiro direito junto a Deus» (F. Prat. La théologie de St. Paul, 10a. ed. 1925, 456).

2.3. Em conclusão: verifica-se que o conceito de “mérito” ou «direito à recompensa eterna» está bem no âmago da mensagem do Novo Testamento: pelas boas obras o homem é capaz de merecer não a conversão do pecado para a graça (esta prescinde de obras anteriores), mas a passagem da graça santificante característica desta vida para a glória própria da eternidade; deve-se mesmo dizer, conforme S. Paulo, que, se o cristão não coopera com o dom de Deus, produzindo boas obras, a graça da conversão fica estéril e não desabrocha na glória celeste. — De outro lado, porém, é preciso notar que os méritos ou os títulos de justiça que o homem possa adquirir em vista da bem-aventurança eterna são sempre antecipados pelo dom do Redentor (sem a graça de Cristo a criatura nada consegue fazer; cf. Jo 15,5), de tal modo que se pode afirmar com S. Agostinho que Deus «no homem justo coroa os seus próprios méritos (isto é, os méritos do próprio Deus)». . .

Tal noção de mérito em nada derroga ao primado absoluto de Cristo e da graça; por conseguinte, não suscitará escrúpulos dos irmãos «evangélicos». De resto, tais irmãos, na prática, não valorizam as boas obras menos do que os católicos; não seria isto indício de que, em última análise, também não pensam muito diversamente dos católicos no que concerne à fé e às boas obras?

A aparente divergência entre S. Paulo, que mais acentua o papel da fé, e S. Tiago, que inculca principalmente as obras, explica-se plenamente pelo fato de que S. Paulo, como dissemos, tem em vista a primeira conversão ou a passagem do estado de pecado para o de graça, ao passo que S. Tiago escreve para um grupo de cristãos já de há muito convertidos, mas tendentes a cair na frouxidão espiritual; a tais leitores, está claro que Tiago devia inculcar a necessidade das boas obras ou de uma conduta de vida que fosse profissão de fé prática, traduzida pela caridade. Isto, porém, não implica que um Apóstolo haja negado a posição do outro; trata-se apenas de dois modos, diversos e complementares, de considerar o tema da justificação.

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