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A Penitência e a Unção dos Enfermos

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Fontes primárias

1. Textos de títulos idênticos no site do Opus Dei;
2. §§1420 – 1532 do Catecismo da Igreja Católica.

Na última aula terminamos os sacramentos da iniciação cristã, aqueles que, como o nome indica, iniciam a pessoa na fé da Igreja. Vimos também como dentre eles está o principal sacramento, a sagrada Eucaristia, que é o cume da vida cristã, bem como a fonte de todos os bens da Igreja, pois é o próprio Cristo, em corpo e sangue, alma de divindade.

Hoje veremos os dois sacramentos de cura da Igreja – e não os dois do serviço da comunhão (ordem e matrimônio) como erroneamente indiquei na aula passada. Os sacramentos de cura, penitência e unção dos enfermos, só fazem sentido dentro da dinâmica própria da vida cristã.

Apenas pelo movimento diário de queda e conversão, próprio da vida cristã – e, de modo particular, da Igreja católica de das que não surgiram da reforma protestante –, é necessário que existam meios para realizar a conversão pós-batismo do homem.

Para alguém que crê, por exemplo, que a vida cristã se resume a um ato de fé inicial, que revela quem é ou não predestinado ao céu, e a uma vida de cumprimento de regras morais genéricas e medidas, sobretudo, pelo peso relativo que lhe atribuem a sua comunidade, não faz tanto sentido que se fale em sacramentos (meios de graça) que realizam a conversão da alma.

Isso é agravado, ainda, pela inexistência de um real exame de consciência nas comunidades eclesiais modernas não-unidas à Igreja. Sem ele, quem pode perceber os próprios pecados e a iniquidade estrutural da própria vida? Sem ele, aquele que se crê predestinado por até afirmar que é pecador, mas é provável que o faça apenas por dogma, não por ter uma visão clara e sempre presente dos próprios pecados.

Apenas quando a vida cristã é vista como um chamado constante à conversão e à redenção de cada pequeno aspecto da nossa vida, quando o exame de consciência se torna um hábito e quando temos, diante dos nossos olhos, os nossos pecados, é que faz sentido e se torna necessário que existam meios de graça para novamente nos purificar e nos encaminhar para a vida eterna, quando a morte aparece como uma realidade iminente. É disso que falaremos hoje, e de como a Igreja revela sua finalidade última no seu funcionamento: salvar as almas.

O sacramento da penitência

Vimos que quando o homem é batizado todos os seus pecados são perdoados e que o pecado original é apagado. Depois do batismo, o único caminho que leva para a vida eterna, para a contemplação de Deus, pode ser percorrido de dois modos: olhando sempre para o alvo e nunca se distraindo com os prazeres e os desejos que convidam a alma para um falso deleite, ou distraindo-se mil-e-uma vezes, tropeçando a cada passo e demorando para subir mesmo o menor dos degraus – entretanto, sem desistir do caminho. Não falaremos aqui dos que desistem, pois, no momento, nosso foco é no caminho.

Ambos os modos podem levam a Deus. E conquanto o primeiro seja próprio dos santos, é verdade que nem todos viveram retamente desde o momento em que foram batizados. É sempre possível, portanto, passar do caminho distraído, no qual cada pequeno prazer parece um atrativo irresistível, para o caminho concentrado, no qual, como maratonista, o cristão não perde foco do seu objetivo.

Para nós que seguimos pelo caminho distraído surge o seguinte problema: como podemos nos levantar e voltar a caminhar depois de termos pecado? Afinal, sabemos que o pecado “é, antes de tudo, ofensa a Deus e ruptura da comunhão com ele.” (§1440).

À rigor, não é apenas de um pequeno tropeço que estamos falando. O pecado mortal é o próprio abandono do caminho, mesmo que momentâneo. Para nós é necessário que exista um modo de nos purificar e, novamente, entrarmos no caminho para a Vida. Mas se já fomos purificados integralmente, e se não podemos tomar outro batismo, o que pode ser feito?

É essa a razão de ser do sacramento da penitência, ou da confissão ou por qualquer outro nome que seja chamado (§§1423-1424).

Esse papel da Confissão se torna claro por meio do comentário que Santo Tomás compilou e organizou dos Evangelhos, a Catena Aurea, especificamente do capítulo 13 do Evangelho de São João, que diz o seguinte:

Evangelho Segundo São João 13, 1-11

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Durante a ceia, quando já o diabo pusera no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, o projeto de entregá-lo, sabendo que o Pai tudo pusera em suas mãos e que ele viera de Deus e a Deus voltava, levanta-se da mesa, depõe o manto e, tomando uma toalha, cinge-se com ela. Depois põe água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.

Chega, então, a Simão Pedro, que lhe diz: “Senhor, tu, lavar-me os pés?!” Respondeu-lhe Jesus: “O que faço, não compreendes agora, mas o compreenderás mais tarde”. Disse-lhe Pedro: “Jamais me lavarás os pés!” Jesus respondeu-lhe: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro lhe disse: “Senhor, não apenas meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus lhe disse: “Quem se banhou não tem necessidade de se lavar, porque está inteiramente puro. Vós também estais puros, mas não todos”. Ele sabia, com efeito, quem o entregaria; por isso, disse: “Nem todos estais puros”.

AGOST. Limpos inteiramente, exceto nos pés. O todo do homem é lavado no batismo, sem exceção dos pés; mas vivendo depois no mundo, nós andamos sobre a terra. Essas afeições humanas, então, sem as quais não podemos viver nesse mundo, são, como se fossem, nossos pés, que nos conectam às coisas humanas, de tal modo que se dissermos que não temos pecado enganamos a nós mesmos (1 Jo. 1,8). Mas se confessarmos os nossos pecados, Ele que lavou os pés dos discípulos, perdoará nossos pecados até à baixeza de nossos pés, nos quais guardamos nossa conversa com a terra.

ORÍGE. Era impossível que as partes mais baixas e as extremidades da alma escapassem da profanação, mesmo em alguém tão perfeito quanto pode ser o homem; e muitos, mesmo depois do batismo, estão cobertos até suas cabeças com a sujeita da perversão, mas os discípulos reais de Cristo precisam apenas lavar seus pés.

AGOST. Do que é dito aqui, entendemos que Pedro já era batizado, de fato, que Ele batizou por Seus discípulos, mostra que eles devem ter sido batizados ou com o batismo de João ou, o que é mais provável, com o de Cristo. Ele batizou por meio dos servos batizados; pois Ele não recusou o ministério do batismo, já que teve a humildade de lavar os pés.

AGOST. E você está limpo, mas não todos: o que isso quer dizer o Evangelista explica imediatamente: pois Ele sabia quem os trairia; portanto Ele disse, vocês não estão todos limpos.

ORÍGE. vocês estão limpos refere-se aos onze, mas não a todos, à Judas. Ele estava sujo, primeiro, porque não se preocupava com os pobres, sendo ladrão; em segundo lugar, porque o diabo havia colocado no seu coração o trair a Cristo. Lava os seus pés depois de estarem limpos, mostrando que a graça vai além da necessidade, de acordo com o texto que diz: Ele que é santo, que seja ainda santo.

AGOST. Ou, os discípulos, quando lavados, precisavam apenas lavar seus pés, pois enquanto o homem vive nesse mundo, ele de mistura com a terra por meio das suas afeições humanas, que são como que seus pés.

CRISÓST. Ou, então: Quando Ele os chama limpos, não deve se supor que eles estavam livres do pecado antes que a vítima fosse oferecida. Ele quer dizer limpeza a respeito do conhecimento, pois eles estavam, agora, livres do erro do Judaísmo.

Tradução feita com base na versão inglesa da obra: THOMAS AQUINAS. Catena Aurea in Ioannem Gospel of Saint John. Trans. Saint John Henry Newman, except Proemium and bracketed portions by Joseph Kenny, O.P. Disponível em: < https://isidore.co/aquinas/english/CAJohn.htm#13>.

Os comentários, como é perceptível, tentam compreender os diversos aspectos do texto. Não são, porém, contraditórios, senão complementares. O ponto específico que quero enfatizar aqui é a visão de que o lava-pés limpa a parte mais baixa da alma, ou perdoa nossos pecados, se os confessarmos, depois de termos nos batizado.

A metáfora do caminho é propícia, pois é certo que, ao caminharmos para a Vida, andamos em um chão terreno, e nos sujamos ao longo do caminho – mais ou menos, dependendo dos pecados cometidos e das paixões alimentadas. Portanto, é tendo nossos pés lavados por Cristo, por meio dos sacerdotes a quem Ele ordenou que nos lavassem, ficamos limpos dos pecados cometidos pós-batismo e podemos continuar o caminho.

Isso apresenta outro aspecto da vida humana, que a metáfora inicial obscureceu: mesmo aqueles que não caem no caminho precisam se lavar, não apenas por causa dos próprios pecados, mas para que sejam ainda mais santos do que já são.

O sacramento da confissão, portanto, não é apenas para reabilitar os viciados e pecadores, mas para santificar ainda mais os que já gozam de algum grau de santidade. Por isso quem o praticar será feliz, como diz Cristo em seguida.

Depois que lhes lavou os pés, retomou o manto, voltou à mesa e lhes disse: “Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais do Mestre e o Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos diz, também vós o façais.

Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que quem o enviou. Se compreenderdes isso e o praticardes, felizes sereis.”

Evangelho Segundo São João 13, 12-17

A unção dos enfermos

E quando os males que nos afetam não são espirituais? E quando a corrupção do andar na terra e da própria decadência que o pecado original trouxe debilitam o corpo, encaminhando-o à morte corporal?

Conquanto a morte seja um fim inevitável, ela pode ser uma oportunidade para que a graça atue tanto na alma quanto no corpo; que a morte também seja redimida. Esse é o objetivo do sacramento da Unção dos Enfermos. Pode, é claro, operar a cura do corpo, mas isso não é necessário para que ele tenha efeitos.

O principal é uma “graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer as dificuldades próprias do estado de enfermidade grave ou da fragilidade da velhice” (§1520). O principal inimigo do homem que padece não é a morte, mas o desânimo e a angústia, que fazer com que a fé e a confiança em Deus sejam obscurecidas. É esse inimigo que o sacramento pretende combater. Esse e os pecados, que são perdoados por meio dele.

É, também, um sacramento que limpa os pés do viajante ou do peregrino nesta terra desolada, que se contamina com a sujeita e precisa de purificação para que chegue à vida. A morte, portanto, que do ponto de vista da natureza animal que há no homem é o último inimigo, se torna apenas mais uma realidade a ser redimida.

Essa redenção é, como vimos, realizada em primeiro lugar pelo próprio Cristo na sua própria morte. O sacramento da Unção dos Enfermos permite que nós participemos da redenção que Ele operou, que nos unamos à paixão de Cristo, redimindo também a nossa morte – ou melhor, cooperando com a graça para que Ele redima nossa morte.

“O sofrimento, sequela do pecado original, recebe novo sentido: torna-se participação na obra salvífica de Jesus.” (§1521).

O sistema de salvação

Esses dois sacramentos, chamados de cura, apresentam uma face da Igreja e da ação divina na história que nem sempre é percebida: toda ação divina e eclesial tem o sentido de, dispondo de meios humano-divinos, salvar as almas e redimir o mundo. Toda, sem exceção.

Nem sempre é a Igreja que age quando os sacerdotes e bispos agem – às vezes suas ações, boas ou más, são unicamente deles. Mas, quando agem sacramentalmente, utilizando-se dos poderes que Cristo os conferiu, é a Igreja que age por meio deles, e por meio dela o próprio Cristo.

Quando age assim, dispõe de todos os seus instrumentos para que essa obra de redenção e santificação seja realizada. Na realidade, cada pequeno aspecto da vida da Igreja está ultimamente ordenado a esse fim, de tal modo que, desde o começo até o fim da vida católica, temos à nossa disposição o auxílio espiritual – e às vezes material – para nossa redenção.

Os sacramentos são os aspectos mais notáveis dessa verdadeira economia da graça. Mas não são os únicos. Pelo poder das chaves, o Papa e os bispos têm a possibilidade de ligar e desligar a terra e o céu, e isso, longe de ser uma metáfora, é uma realidade que se manifesta nas indulgências.

Dentre as características e os detalhes delas, quero ressaltar o seguinte: seu fundamento é a elevação de atos ordinários de piedade à categoria de atos redentores. E para que? Para que a vida cristã, desde os seus aspectos mais comuns até os mais elevados, seja toda direcionada para a salvação e para o amor a Deus.

É nesse sentido que podemos dizer que tudo na Igreja tem como fim a salvação das almas, pois de fato é tudo.


Prof. Rafael Cronje Mateus
Dada no Centro Cultural Alvorada, no dia 11 de agosto de 2021.

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