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A Prática do Bem precisa de Religião?

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Não sinto necessidade de Religião para ser um homem bom, cumpridor de meus deveres! Para que então abraçar uma Religião?

Deixemos de discutir proposições doutrinárias, para unir-nos simplesmente na prática do bem!

As frases acima reproduzem fielmente uma das facetas da mentalidade moderna, a qual se esforça por provar que o homem leigo (sem religião) pode ser tão honesto quanto o seu companheiro religioso, ou mesmo mais reto do que este. — A quem assim fala, poder-se-ão propor duas observações: uma, atinente ao conceito de Religião; a outra, concernente à noção de homem reto ou consumado. É o que vamos fazer.

1. Que é Religião ?

1.1. Abstraindo de questões particulares, debatidas pelas escolas, os autores geralmente afirmam que Religião é o conjunto de relações que ligam o homem a um Ser Supremo, Deus (como quer que Este seja concebido). Dos dois termos assim relacionados, está claro que, por definição, quem tem a primazia é Deus. Donde se vê que a Deus é que toca definir a Religião ou a via pela qual o homem deve subir ao Supremo Senhor. Religião feita ou concebida pelo homem é algo de contraditório; o homem não faz a Religião, mas recebe-a.

E como a recebe? Recebe-a…

1) Ou pelo testemunho da criação inteira e a voz da consciência… Sim, a contemplação das criaturas leva a razão a conceber a existência do Criador que por estas se manifesta. Doutro lado, não há quem no seu íntimo não perceba o ditame: «Faze o bem, evita o mal». Este se impõe anteriormente a algum ato da inteligência ou da vontade; está impresso na natureza humana, quase como a marca do respectivo Autor. Pois bem; tal ditame é a primeira manifestação de Deus ao homem. Esse ditame tão rudimentar se desenvolve em graus diversos nos diversos indivíduos e povos, concorrendo para se formarem vários dos códigos de moralidade religiosa;

2) …ou pela voz da Revelação sobrenatural, expressa nos livros da Bíblia (Antigo e Novo Testamento).

Donde se vê que Religião requer sempre sujeição humilde da criatura; nunca pode ser um rótulo que sirva para corroborar o homem em sua presumida autonomia.

Em última análise, a raiz da Religião é a condição de ser deficiente que caracteriza todo indivíduo humano. Tal é a observação que já S. Tomás propunha no séc. XIII e que os modernos estudiosos de Psicologia e Etnologia só fizeram confirmar:

«A razão natural dita ao homem que se submeta a um Ser Supremo em vista das deficiências que o homem experimenta em si, deficiências contra as quais a criatura precisa de ser auxiliada e dirigida por um Ente Superior; quem quer que Este seja, tal Ser Superior é o que todos chamam Deus» (S. Tomás, S. Teol. II/II 85, 1c).

Poder-se-ia, porém, perguntar se de fato tal Ser Supremo existe; não seria vão o clamor do homem indigente na Terra ? A sã razão responde que não pode ser vão, e que o clamor espontâneo do homem não deixa de encontrar seu objetivo; pois na natureza nada se dirige para o vácuo; não há carnívoro sem carne, não há herbívoro sem erva, não há nadadeira sem água, não há asa sem atmosfera… Em termos mais gerais, dir-se-ia: toda aspiração já é provocada misteriosamente pelo Ser mesmo que a ela quer atender; donde se conclui que o desejo de plenitude, espontaneamente afirmado por todo homem, é suscitado pelo próprio Ser Pleno ou Perfeito, Deus.

Leão Tolstoi ilustra esta proposição mediante uma figura graciosa:

«Sou uma avezinha caída sobre o dorso, que está a clamar em meio à erva alta. Se clamo, sei que uma mãe me trouxe em si, me aqueceu, me alimentou e amou. Onde estaria, pois, essa mãe ? Se me abandonaram, quem me abandonou ? Não passo deixar de crer que alguém me gerou. Quem é esse alguém ? — É Deus».

1.2. Destas idéias se segue que Religião está longe de ser produto do «sentir» subjetivo e transitório do homem; não é simplesmente um remédio para determinadas situações, remédio ora necessário, ora desnecessário, segundo as contingências da vida. Ao contrário, ela está intimamente relacionada com a estrutura do homem como tal.

Em outros termos: Religião vem a ser a mais lógica consequência de uma proposição fundamental tanto da Metafísica como da Teologia: Deus é Criador e o homem é criatura. Isto significa que Deus é tudo, e o homem por si nada é; tudo que o homem é, foi-lhe dado e é conservado por Deus. Religião não vem a ser senão o reconhecimento explícito desta realidade.

O papel de criatura (ou de ser tirado do nada e, a todo instante, dependente de um Criador) implica que o homem viva em função não de si, mas de Deus,… que se tenha na conta de zero, zero que só toma sentido à luz da Bondade do Criador. Grande número de homens (talvez de boa fé) tende a fugir desta perspectiva e a viver na ilusão a respeito de si mesmos. Tenha-se, porém, consciência da que só há um título de grandeza para o indivíduo humano: o de ser criatura (aquilo que por si nada é) de um Criador bom e sábio (que sabe aproveitar o nada para exprimir a infinita perfeição divina); é esta a única atitude inteligente nesta vida; qualquer outra posição, mais «branda» em aparência, é mero subterfúgio, incapaz de levar o homem à saciedade de suas aspirações.

1.3. A mentalidade moderna é assaz alheia a estas considerações, pois ela se ressente da tendência a prezar demasiadamente o homem, tendência devida ao «humanismo» do séc. XVI. Com efeito, os pensadores daquela época passaram a focalizar com otimismo exagerado, por vezes quase pagão, a natureza humana e seus predicados, chegando a fazer do homem o centro de referência de todas as coisas. Em consequência, também a Religião e o próprio Deus foram sendo mais e mais concebidos como valores relativos… relativos ao homem.

Esta atitude tomou sua expressão mais significativa no séc. XVIII, entre os filósofos racionalistas da França (Voltaire, Diderot, d’Alembert, Rousseau); admitiam, sim, a existência de Deus, de um Deus, porém, muito alheio a este mundo e aos homens, em oposição à idéia de um Deus Criador, Pai providente dos homens; disto resultava crescente propensão a conceber o homem como um valor autônomo.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) tornou-se o arauto, por excelência, de tal otimismo pouco ou nada religioso: para este filósofo, o homem é, por natureza, bom, isento de todo vício. Na sua «Profissão de fé de um pároco da Savoia», Rousseau explica como entende suas relações com o Ser Supremo:

«Aspiro ao momento em que, liberto dos entraves do corpo, serei Eu mesmo sem contradição, sem divisão, e não precisarei senão de mim para ser feliz; enquanto aguardo, sou feliz desde a vida presente, porque menosprezo todos os males desta existência; considero-a quase como estranha ao meu ser; todo autêntico bem que desta vida eu possa extrair, depende de mim. Para me elevar desde já, na medida do possível, a tal estado de felicidade, força e liberdade, entrego-me a sublimes contemplações, medito sobre a ordem do universo, não para a explicar por meio de vãos sistemas, mas para a admirar incessantemente… Converso com o sábio Autor do mundo,… mas não lhe dirijo prece alguma. Que lhe pediria eu ?… Nem lhe solicito o poder de praticar o bem; porque lhe pediria o que ele me deu ?» (Émile, livro IV fim).

Como se vê, embora recorra a expressões de piedade e reverência para com Deus, Rousseau relega seu Deus para um plano muito periférico e remoto; o que lhe interessa, é que o homem cada vez mais baste a si mesmo; assim, pensa ele, alcança a criatura a sua felicidade e consumação.

Ora parece que tal mentalidade ainda marca, a conduta de nossos contemporâneas, quando se comprazem em afirmar que não precisam de Deus para ser honestos cumpridores de seus deveres.

Contudo, após o que acaba de ser exposto nos parágrafos acima, ninguém hesitará em reconhecer que tal posição é de todo inconsistente, pois o homem ou é entendido em total dependência de Deus (dependência que o torna grande e digno) ou de modo nenhum se entende a criatura humana.

2. O homem reto ou consumado

As duas proposições às quais este artigo procura responder, supõem que o homem atinja simplesmente a sua consumação, caso venha a ser um perfeito cumpridor de seus deveres civis.

A quem assim pensa será oportuno lembrar o seguinte:

O comportamento ético ou a boa conduta é, no homem, valor derivado e não valor primário. A Ética lida, sim, com as categorias do bem e do mal, visando levar o indivíduo humano a praticar o bem e evitar o mal.

Mas como se há de definir o que é o bem e o que é o mal?

Os conceitos de bem e de mal se relacionam essencialmente com a noção de finalidade. Para determinado ser, bom é aquilo que convém à sua natureza e o leva à consecução de seu fim supremo; mau é aquilo que o impede de conseguir a sua finalidade (é bom o relógio que indica as horas com precisão, pois todo relógio foi feito para indicar as horas; é má a navalha que não corta, pois a navalha foi concebida pelo seu fabricante para talhar). Donde se vê que o fim último de um ser é o critério para se julgar o valor (positivo ou negativo) da atividade desse ser. Aplicando-se este princípio ao homem, verifica-se que, para se determinar as categorias do bem que o homem deve praticar, e do mal que deve evitar, é preciso ter em vista exatamente qual o fim supremo da criatura humana ou qual a razão de ser do homem na terra. Ora esta questão só pode ser resolvida à luz da Filosofia ou, mais propriamente, à luz da Religião (pois na verdade é somente à luz de Deus, que se explica o sentido da vida humana). Será impossível, por conseguinte, impor um procedimento ético ou uma legislação moral, independentemente de alguma Filosofia a respeito do mundo e do homem. É, pois, vã a posição dos que sugerem: «Deixemos de nos ocupar com proposições doutrinárias; unamo-nos simplesmente na prática do bem».

Para comprovar quanto é vão tal programa, basta lembrar como varia o conceito de bem nos vários sistemas ideológicos de nossos dias: o marxismo materialista ensina que a revolução social tem que ser realizada pelo recurso maquiavélico a qualquer expediente; por conseguinte, bom para o marxista é tudo que a possa promover sem demora. O existencialista sartriano diria que lhe é licito ser «carrasco e açougueiro», mesmo independentemente da revolução social (cf. «P. R.» 22/1959, qu. 1). O cristão, porém, condena qualquer desses extremismos, afirmando que pode haver imensa bem-aventurança na pobreza abraçada em união com Cristo.

Para quem crê na vida eterna, a vida presente se torna algo de relativo; os atos humanos são então julgados bons caso concorram para a consecução da eternidade; são, ao contrário, tidos como maus, desde que se oponham a tal meta; a bem-aventurança póstuma vem a ser o principio unificador das múltiplas ações do indivíduo; a esperança da felicidade inamissível passa a ser fonte das mais veementes energias. — Dado, porém, que não se admita vida póstuma, a vida presente vem a ser um valor absoluto de que é preciso gozar a todo transe; os atos humanos passam a referir-se a finalidades temporais e sensíveis, finalidades que variam conforme as preferências de cada filósofo ou mesmo de cada indivíduo.

Por conseguinte, «o problema dos destinos do homem impõe-se à moral como uma necessidade lógica indeclinável. À questão da existência de Deus e da imortalidade da alma importa responder sim ou não, porque deste sim ou deste não depende todo o valor da vida, todo o critério para a distinção do bem e do mal, toda a norma que aspira a dirigir racionalmente o nosso proceder. Moral leiga — que pretende abstrair ou prescindir destas verdades indeclináveis — é um contrassenso lógico e uma impossibilidade prática» (L. Franca, A formação da personalidade. Rio 1954, 453).

Entende-se assim quanto é errônea a atitude do legislador que pretende reduzir todos os homens aos mesmos padrões éticos ou às mesmas leis de conduta civil, sem, porém, se importar com a Verdade. Indiferença quanto à Verdade implica também indiferença quanto ao Bem ou à Ética; absoluta liberdade de pensamento deve acarretar outrossim absoluta liberdade de ação ou conduta; o legislador agnóstico solapa o fundamento de sua autoridade.

De resto, a neutralidade perante a Verdade não somente é impossível, mas vem a ser mesmo um predicado pejorativo para quem a pretende professar. É o que um pensador francês, J. Simon (não cristão, mas simplesmente deísta), afirmava em pleno Parlamento de Paris no ano de 1886:

«Não quero professor neutro; não quero, porque não o estimo; neutralidade em matéria de opinião é o que há de mais vergonhoso no mundo. Quem é o vosso mestre? Tem opinião ou não ? Se tem, esconde-a. E é este o modelo que propondes aos vossos filhos ? Se não a tem, deploro-o… Escola neutra é escola desonrada: ou não existe na realidade ou, se existe, envergonhamo-nos dela» (texto transcrito de Franca, ob. cit. 255s).

Sábia verificação, que vem rematar quanto acaba de ser exposto nos parágrafos acima !

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