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Hoje estarás comigo no Paraíso

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A promessa de Jesus ao bom ladrão: ‘Em verdade digo-te: Hoje estarás comigo no paraíso’ (Lc 23, 43) presta-se a algumas dúvidas:

a) Não significa que só a fé salva, mesmo sem obras?

b) Não deveria ser entendida de outro modo: ‘Em verdade digo-te hoje: estarás comigo no paraíso’? Pois a Escritura parece ensinar que a alma morre quando se separa do corpo (cf. Ecl 3,19-21)».

Fé sem obras?

Resumindo o ensinamento da S. Escritura a tal respeito, diremos: Na verdade, tanto a fé como as obras são necessárias à salvação, apenas de modos diversos.

A fé é dom gratuito de Deus; não vem concedida, portanto, em recompensa de boas obras praticadas pelo homem pagão, pois qualquer esforço anterior ao dom de Deus é inadequado para atingir a ordem sobrenatural à qual o Senhor quer elevar o homem e à qual pertence a fé (é claro, porém, que um não-cristão, vivendo dignamente, se vai preparando ou dispondo para receber o dom de Deus).

Uma vez abraçada, a fé leva à prática de boas obras. Estas então se tornam necessárias para que a fé não seja morta e inútil. É o que a Sagrada Escritura ensina explicitamente:

“De que serve, meus irmãos- alguém dizer que tem fé, se não pratica as obras? Pode porventura a fé salvá-lo?” (Tg 2,14).

“Assim como o corpo sem alma está morto, assim também a fé sem obras está morta.” (Tg 2,26).

A árvore frutífera .tem que dar frutos; sem estes, nem seria árvore frutífera. De forma análoga, quem possui a fé tem que praticar boas obras, sem as quais nem possui a fé viva.

O famoso exegeta Cornélio Lápide (+1637) ilustra bem a inseparabilidade de fé e obras mediante a seguinte comparação: um doente recém-curado de sua enfermidade pode dizer: ‘Este médico me salvou’. Na verdade, porém, não foi o médico só quem o salvou da moléstia, mas o medico por meio dos remédios, da dieta, do tratamento que ele prescreveu e que o enfermo observou voluntariamente. Assim a fé se assemelha ao médico: indica, «receita» as outras virtudes, as obras, os sacramentos como meios necessários à salvação; a ninguém será licito dissecar a ação da fé e desses meios de santificação, como a ninguém é lícito separar a orientação do médico e a eficácia dos remédios, atribuindo toda a cura exclusivamente à palavra do médico. Na verdade, tanto o médico como o remédio concorreram para a cura; da mesma forma, fé e obras colaboram para a salvação eterna. — O fato de dizer o doente: «Este médico me salvou» não impede que diga também; «Ótimo remédio, esse; a ele devo a minha cura».

Estas proposições parecem bem claras. Por que então hesitam os irmãos evangélicos em aceitá-las?

— A sua hesitação deve-se, em grande parte, ao receio de que a valorização das obras humanas derrogue ao sacrifício e à obra salvífica de Cristo; tal valorização poderia sugerir que o homem produz de per si, independentemente de Jesus, alguma coisa que lhe mereça a vida eterna. — Eis. porém, que também a doutrina católica repudia tal conclusão; para ela, o valor das boas obras se deve exclusivamente aos méritos de Cristo aplicados aos fiéis; é Cristo quem, após haver dado a graça da fé, dá ao cristão a graça de produzir os frutos dessa fé ou as obras boas. Tudo, portanto, se reduz, por trâmites diversos, ao dom do Salvador; o homem, sem Este, nada pode fazer (cf. Jo 15,5). Esclarecido este ponto, parece que não resta mais motivo de divergência entre católicos e protestantes no tocante ao papel da fé e das obras na justificação; a Sagrada Escritura ensina peremptoriamente a necessidade daquela e destas.

Mas então que dizer do bom ladrão, que se salvou sem obras boas, convertido na hora da morte?

Não se pode dizer que essa alma arrependida não tenha praticado alguma obra boa. Proclamou, sim, publicamente a inocência de Cristo e, com profunda humildade, reconheceu as suas culpas. Estas já são obras boas. Não se queira restringir o conceito de atos bons à prática da esmola e da assistência social. Na verdade, o bom ladrão traduziu a sua fé em uma atitude prática, repudiando os seus pecados e colocando-se à disposição do Senhor Deus para fazer o que Este lhe mandasse. Ora isto é essencial para a salvação. Se o Senhor lhe tivesse concedido a oportunidade de viver mais tempo sobre a terra, haveria feito frutificar a sua fé em outras muitas obras. Só não o fez, porque a Providência houve por bem transferi-lo para outra vida. Donde se vê que o episódio do bom ladrão não derroga ao principio de que as boas obras são necessárias à salvação (necessárias, é claro, desde que o Senhor Deus dê a possibilidade física de as praticarmos; se não a dá, vale-nos a disposição interior).

«Digo-te: hoje estarás…» ou «Digo-te hoje: estarás…»?

A questão da pontuação do texto acima é discutida dentro de outra perspectiva. Teve origem no século passado, suscitada pelos credos modernos dos Adventistas e das Testemunhas do Jeová. Estas denominações, professando que a alma morre no fim da vida presente, quiseram remover a objeção que contra esta sua crença se poderia levantar a partir do citado texto de Lc 23.13. Por conseguinte, em vez da forma tradicional: “Digo-te: hoje estarás…”. propuseram novo modo de ler: “Digo-te hoje: estarás…” novo modo que permitia admitir morte da alma ao se separar do corpo e ressurreição da mesma em época posterior.

Como dirimir a questão?

a) Em primeiro lugar, é preciso lembrar que nem os autógrafos nem as cópias mais antigas da Sagrada Escritura traziam sinais da pontuação; os antigos, ao escrever, por vezes nem separavam as palavras entre si.

A pontuação do texto, por conseguinte, foi (e devia ser) introduzida pelos leitores do S. Evangelho.

b) Desde que, no decorrer da história, os códigos começam a apresentar divisões de palavras e frases, colocam dois pontos entre «Em verdade digo-te» e «hoje estarás»; assim a circunstância «hoje» é relacionada com «estarás», e não com «digo-te». Durante dezoito séculos ninguém discordou desse modo de entender o texto sagrado; foi o Adventismo que no século passado (inspirando-se de critérios doutrinários preconcebidos, e não de regras exegéticas) tentou pela primeira vez modificar a pontuação.

Quer dizer dessa atitude?

c) Já o fato de se tratar de inovação tão tardia torna muito suspeita a posição adventista. Será que durante 1.800 anos ninguém entendeu devidamente tal passagem do S. Evangelho?

Além dessa circunstância histórica, merece ser ponderada a lógica mesma do texto. Com efeito,

d) Não era necessário que Jesus declarasse estar falando «hoje», pois ninguém suporia que, respondendo ao bom ladrão do alto.da cruz, Ele estivesse falando «ontem» ou «amanhã»… Torna-se irrisório, portanto, relacionar «hoje» com «digo-te». Este advérbio só tem significado na frase se é ligado a «estarás», pois na verdade poderia o bom ladrão estar com Cristo no paraíso «amanhã» ou ainda mais tarde. Precisamente a ênfase da declaração de Jesus está no «hoje»; é essa prontidão em atender ao pecador arrependido que Jesus e o Evangelista São Lucas querem realçar.

A lógica do texto, portanto, pede, sem deixar margem a grande hesitação, que se coloque o «hoje» do lado de «estarás» (após os dois pontos) e não do lado de «digo-te» (antes dos dois pontos).

e) Note-se também o seguinte: os inovadores afirmam que o bom ladrão morreu (em corpo e alma no dia em que Jesus lhe falou; está agora no sepulcro, devendo ser ressuscitado em breve, quando Cristo instaurar um reino de mil anos na terra. Será então submetido a nova provação, a fim de decidir se ficará com Jesus ou não. Caso deseje ficar com Jesus, o Rei legitimo, o bom ladrão obterá a vida eterna sobre a terra» (“The Kingdom is at hand”, 1944. publicação das Testemunhas de Jeová).

Como se vê, segundo esta explicação, a felicidade do bom ladrão ficava dependente de nova provação, que teria lugar cerca de 2.000 anos depois que Jesus lhe disse na cruz: «Estarás comigo no paraíso». Ora uma tal promessa, assim condicionada, deslocada para um futuro tão remoto, já perdia a sua nota de palavra consoladora e misericordiosa; não corresponderia ao sentido geral deste episódio, que visa incutir a surpreendente misericórdia com que Jesus atende ao pecador contrito. As palavras de Jesus ficariam, por conseguinte, diluídas ou mesmo destituídas de sentido.

f) Pergunta-se, porém: como pode o bom ladrão estar no paraíso ou na bem-aventurança celeste a partir do dia mesmo em que Cristo morreu? A alma de Jesus não «desceu ao limbo» antes de ressuscitar ao terceiro dia?

— Jesus não prometeu a visão face a face para aquele mesmo dia, mas assegurou ao ladrão arrependido a sua união definitiva com o Redentor. Ora estar unido a Cristo é ser feliz, equivale a estar no paraíso. Como diz S. Ambrósio, «viver é estar com Cristo; por isto, onde está Cristo, aí está a vida, aí o reino» (In Lc, ed. Migne XV 1834).

E os textos do Eclesiastes?

Desejosos de provar que a alma humana morre no fim desta sua existência terrestre, os adventistas e Testemunhas de Jeová apelam frequentemente para o seguinte texto do Antigo Testamento:

A sorte dos filhos do homem e a sorte dos animais são idênticas. Como um morre, assim morre o outro; Ambos possuem o mesmo sopro; Não há vantagem do homem sobre o animal Pois tudo é decepção. Tudo vai para o mesmo lugar; Tudo vem da poeira, E tudo volta para a poeira. Quem pode dizer se o sopro dos filhos dos homens se dirige para o alto E o sopro dos animais desce às regiões subterrâneas? (Ecl 3-19-21).

a) Para entender esta passagem, será preciso reconstituir a mentalidade do autor sagrado (sabemos que a Palavra de Deus na Bíblia utilizou sempre o modo de pensar e falar dos homens de cada época, sem contudo ceder ao erro).

Foi somente aos poucos que o Senhor Deus revelou as verdades concernentes à sorte póstuma do homem. Os judeus apenas tinham certeza de que a alma sobrevive ao corpo; separando-se deste, julgavam que ela ia para o «sheol», lugar subterrâneo onde ficava em estado de sonolência ou inconsciência (cf. E. Bettencourt, Para entender o Antigo Testamento c. XII).

Ora o autor do Eclesiastes não quis sondar os mistérios do Além, ainda não desvendados pelo Senhor; não quis também escrever uma obra de filosofia ou metafísica; tal não era a sua índole pessoal. Por isto, no seu opúsculo limitou-se a indicar um roteiro prático, baseado no bom senso ou na experiência cotidiana, a fim de auxiliar os seus leitores a viver dignamente a vida presente. Após muitas divagações, ele formula em poucas palavras esse roteiro no fim do livro:

“Conclusão : bem ponderadas todas as coisas, Teme a Deus e observa os seus mandamentos. Pois nisto consiste o ideal de todo homem. Deus levará a juízo todas as obras. Tudo que está oculto, tanto o bem como o mal”. (Ecl 12. 13s.)

b) É dentro de tal perspectiva que se deve entender o texto de Ecl 3, 19-21, transcrito acima.

Como dizíamos, o autor não tinha a intenção de propor sentenças de filosofia a respeito da alma humana. Apenas queria falar na qualidade de observador que leva em conta a realidade como ela aparece imediatamente, a fim de tirar daí algumas conclusões práticas.

Ora é inegável que tanto o homem como o animal irracional morrem, sem que se possa perceber o que é feito do seu principio vital após a morte. «Ambos possuem o mesmo sopro» diz o autor (Ecl 3,19): a palavra «sopro» aqui é tradução do vocábulo hebraico ruah, que significa o respiro das narinas ou a respiração; é certo que tanto o homem como o animal irracional respiram e que a respiração cessa após a morte. Segundo a observação popular, «não há neste particular vantagem do homem sobre o animal». É somente a filosofia (corroborada, aliás, pela teologia) que ensina ao estudioso que, apesar da identidade de aparências, a sorte póstuma do homem difere da do irracional, pois o principio vital do homem ou a alma humana é imortal (a alma humana, sendo espírito, não se compõe de partes; por isto também não se decompõe, não morre), ao passo que o principio vital do irracional, sendo material, é composto e morre. O autor sagrado, que, segundo dissemos, não escrevia na qualidade de filósofo, mas na de observador popular, só tinha em vista os sinais exteriores e sensíveis da vida, que, sem dúvida, cessam do mesmo modo em todos os viventes: daí as suas afirmativas, à primeira vista, desconcertantes. — Verificando essas coisas, porém, o autor não intencionava negar a sobrevivência da alma humana. Em outras passagens do Ecl, ele a professa explicitamente, asseverando, por exemplo, que a alma vai para o «sheol» (cf. 9,10) e mencionando o juízo de Deus sobre o individuo após a morte (cf. 8,12: 11,9; 12,13).

Donde se vê que errôneo seria querer negar a imortalidade da alma na base do citado texto do Eclesiastes. O escritor a admitia, sem dúvida, apenas desconhecia as suas modalidades.

Outro trecho muito explorado ao lado do anterior é o seguinte:

«Para o homem, enquanto permanece agregado à sociedade dos vivos, há esperança; mais vale um cão vivo do que um leão morto. Os vivos, com efeito, sabem que hão de morrer, ao passo que os mortos nada sabem; não recebem mais salário, pois já não há recordação deles (Ecl 9,4s)

Após quanto foi dito atrás, esses versículos já não causam dificuldade ao intérprete. O autor, como sabemos, compartilha a opinião dos seus contemporâneos, segundo os quais a morte introduz a alma em estado de inconsciência. Sendo assim, ele quer incutir que é na vida presente, servindo fielmente a Deus e utilizando moderadamente as ocasiões que Este lhe concede, que o homem deve procurar a felicidade. Para os vivos, qualquer que seja a sua condição (o cão simboliza o gênero de vida mais duro possível), fica sempre a esperança de conquistar certo bem-estar neste mundo, ao passo que para os mortos, mesmo para os mais nobres (simbolizados pelo leão), já não resta possibilidade de obter algum bem (pois, julga o autor, estão levando vida inconsciente).

Assim se vê que o Eclesiastes constitui uma etapa no caminho da revelação sobrenatural, etapa que deveria ser completada pelos últimos livros do Antigo Testamento (Daniel, Macabeus, Sabedoria) e pelos do Novo Testamento, onde é explicitamente professada a bem-aventurança póstuma. O autor do Eclesiastes mostra apenas não ter conhecimento desta ulterior etapa, mas nada diz que não se concilie com a doutrina dos demais escritos do Antigo e do Novo Testamento, pois em absoluto ele não nega a imortalidade da alma.

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