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Os “Irmãos do Senhor”

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Quando os católicos chamam Maria de “Virgem Bem-aventurada”, eles querem dizer que ela permaneceu virgem por toda a vida. Já os protestantes acreditam que Maria era virgem apenas até o nascimento de Jesus e que ela e José tiveram filhos mais tarde, a quem as Escrituras se referem como “os irmãos do Senhor”. A controvérsia em torno desses versículos bíblicos que usam os termos “irmãos”, “irmão” e “irmã” surge da falta de clareza sobre o significado exato dessas palavras na época em que foram escritas.

Existem cerca de dez casos no Novo Testamento em que “irmãos” e “irmãs” do Senhor são mencionados (Mateus 12, 46; 13, 55; Marcos 3, 31–34; 6, 3; Lucas 8, 19–20); João 2, 12; 7, 3, 5, 10; Atos 1, 14; 1 Coríntios 9, 5). Para entender esses versículos, é importante observar que o termo “irmão” (grego: adelphos) tem um significado amplo na Bíblia, que não se restringe ao significado literal de irmão pleno ou meio-irmão. O mesmo vale para “irmã” (adelphe) e a forma plural “irmãos” (adelphoi).

No Antigo Testamento, o termo “irmão” tinha um amplo alcance semântico de significado e poderia se referir a qualquer parente do sexo masculino de quem você não descende, bem como parentes como primos, aqueles que são membros da família por casamento ou por lei, e não por sangue, e até mesmo amigos ou meros aliados políticos (2 Sam. 1, 26; Amós 1, 9).

Por exemplo, Ló é chamado de “irmão” de Abraão (Gn 14:14), embora sendo filho de Harã, irmão de Abraão (Gn 11, 26–28), ele fosse na verdade sobrinho de Abraão. Da mesma forma, Jacó é chamado de “irmão” de seu tio Labão (Gn 29, 15). Na Bíblia, os termos “irmãos”, “irmão” e “irmã” nem sempre se referem a parentes próximos. Às vezes, eles significavam parentes mais distantes (Deut. 23, 7; Neh. 5, 7; Jer. 34, 9), como na referência aos quarenta e dois “irmãos” do rei Azarias (2 Reis 10, 13–14).

Em suma, a interpretação dos termos “irmãos”, “irmão” e “irmã” nos versículos bíblicos que se referem aos parentes de Jesus é complexa e não pode ser facilmente resolvida. O significado exato dessas palavras dependerá do contexto em que são usadas e da cultura em que foram escritas.

Não há palavra para “primo”

Não havia uma palavra específica em hebraico ou aramaico para “primo”, o que significava que os falantes dessas línguas geralmente usavam a palavra para “irmão” ou uma circunlóquio como “filho do meu tio”. Embora isso fosse comum, os judeus preferiam usar a palavra “irmão” por ser mais simples.

Os escritores do Novo Testamento foram criados usando o equivalente aramaico de “irmãos” para se referir tanto a primos como a filhos do mesmo pai, além de outros parentes e até mesmo não parentes. Quando traduziram para o grego, seguiram o mesmo caminho que os tradutores da Septuaginta. Esta última foi a versão grega da Bíblia hebraica, traduzida por judeus helenísticos cerca de dois séculos antes do nascimento de Cristo e foi a fonte principal para a maioria das citações do Antigo Testamento encontradas no Novo Testamento.

Os tradutores da Septuaginta escolheram a palavra grega adelphos para traduzir a palavra hebraica que incluía tanto irmãos como primos, embora o grego tivesse uma palavra separada para primo (anepsios). Esse mesmo uso foi seguido pelos escritores do Novo Testamento e passado para as traduções posteriores da Bíblia, incluindo as em inglês.

Para entender o que “irmãos” ou “irmão” ou “irmã” significa em qualquer versículo, é necessário olhar para o contexto. Quando examinamos isso, podemos perceber problemas que tornam impossível assumir que Maria teve outros filhos além de Jesus.

Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela conceberia um filho, ela perguntou: “Como pode ser isso, visto que não tenho relações com um homem?” (Lucas 1, 34). Desde os primeiros dias da Igreja, os Padres interpretaram essa passagem da Bíblia como um sinal de que Maria havia feito um voto de virgindade vitalícia, mesmo no casamento.

Se Maria tivesse planejado ter filhos de maneira normal, dificilmente teria perguntado “como” poderia ter um filho. Sua pergunta só faz sentido se houver um aparente conflito entre manter o voto de virgindade e atender ao pedido do anjo. Uma análise cuidadosa do Novo Testamento mostra que Maria manteve seu voto de virgindade e nunca teve filhos além de Jesus.

Quando Jesus foi encontrado no Templo aos doze anos, tudo indica que ele era filho único de Maria e José. Nenhum outro filho é mencionado neste episódio (Lucas 2, 41-51). Jesus cresceu em Nazaré e, quando se referiam a ele, o povo de lá o chamava de “filho de Maria” (Marcos 6, 3), nunca de “um dos filhos de Maria”. Além disso, os Evangelhos nunca se referem a outros personagens como filhos de Maria, mesmo quando são chamados de “irmãos” de Jesus.

A atitude dos chamados “irmãos do Senhor” também sugere que eles eram mais velhos que Jesus. Em sociedades antigas e orientais, os filhos mais velhos davam conselhos aos mais novos, mas o contrário era considerado desrespeitoso. No entanto, vemos os “irmãos” de Jesus dizendo que a Galiléia não era o lugar certo para ele e que ele deveria ir para a Judéia para se tornar mais conhecido (João 7, 3-4). Essa atitude só faria sentido se os “irmãos” fossem mais velhos que Jesus, o que eliminaria a possibilidade de serem seus irmãos biológicos, já que Jesus era o “primogênito” de Maria (Lucas 2, 7).

Outro fato a ser considerado é o que aconteceu na cruz. Quando Jesus estava morrendo, ele confiou sua mãe ao apóstolo João (João 19, 26-27). Os Evangelhos mencionam quatro “irmãos” de Jesus: Tiago, José, Simão e Judas. Se esses quatro fossem realmente seus irmãos biológicos, seria difícil entender por que Jesus teria deixado sua mãe sob os cuidados de João, em vez de confiá-la a um de seus próprios irmãos.

O que dizem os fundamentalistas?

Os fundamentalistas argumentam que a expressão “irmãos do Senhor” deve ser interpretada literalmente. Eles costumam apoiar seus argumentos em Mateus 1, 25, onde é dito que José não teve relações sexuais com Maria “até” o nascimento de Jesus. Eles afirmam que essa palavra implica que José e Maria tiveram relações sexuais depois e tiveram filhos.

No entanto, eles estão usando um significado moderno e restrito para a palavra “até”. Na Bíblia, essa palavra indica apenas que uma ação não ocorreu até um determinado ponto, mas não implica que a ação ocorreu depois. Por exemplo, quando se diz que “Mical não teve filhos até o dia de sua morte” (2 Samuel 6, 23), isso não significa que ela teve filhos após a morte.

Outro exemplo é o enterro de Moisés, em que Deuteronômio afirma que ninguém sabia a localização de seu túmulo “até o dia de hoje” (Deuteronômio 34, 6). Isso não significa que alguém tenha descoberto o local depois desse dia.

Portanto, a palavra “até” em Mateus 1, 25 não pode ser usada como prova de que José e Maria tiveram filhos depois de Jesus. Traduções mais recentes dão uma interpretação melhor: “Ele não teve relações sexuais com ela antes de ela dar à luz um filho”; “Ele não a conhecia quando ela deu à luz um filho”.

Os fundamentalistas também argumentam que Jesus não poderia ser chamado de “primogênito” de Maria se ele fosse filho único. No entanto, esse argumento mostra ignorância da maneira como os antigos judeus usavam o termo. Para eles, “primogênito” significava a criança que abriu o ventre (Êxodo 13, 2; Números 3, 12). O primeiro filho homem de um casamento era chamado de “primogênito”, mesmo que fosse filho único.

Portanto, a interpretação fundamentalista de “irmãos do Senhor” é baseada em uma compreensão limitada e inadequada das Escrituras. A evidência bíblica e histórica sugere que Jesus foi filho único e que os “irmãos” mencionados nos Evangelhos eram parentes próximos, mas não irmãos biológicos.

A Sagrada Família

Alguns argumentam que seria repugnante que Maria e José se casassem e permanecessem celibatários, e chamam tal arranjo de casamento “antinatural”. No entanto, essa era uma família especial, escolhida para cuidar do Filho de Deus. Nenhum maior dignidade poderia ser dada a um casamento do que essa responsabilidade.

Além do testemunho das Escrituras sobre a virgindade perpétua de Maria, a Igreja Cristã primitiva também apoiou essa visão. A controvérsia entre Jerônimo e Helvídio, escrita por volta de 380, destacou o fato de que os “irmãos do Senhor” não eram filhos de Maria e José. O estudioso das Escrituras Jerônimo escreveu um tratado chamado “Sobre a Perpétua Virgindade da Bem-Aventurada Maria”, onde não apenas usou argumentos bíblicos, mas também citou escritores cristãos anteriores, como Inácio, Policarpo, Irineu e Justino Mártir.

Então, se está estabelecido que os “irmãos do Senhor” não eram irmãos ou meio-irmãos de Jesus por meio de Maria, quem eram eles? Antes da época de Jerônimo, a teoria predominante era que eles eram filhos de José de um casamento anterior, embora não de Maria. Segundo essa visão, José era viúvo quando se casou com Maria e já tinha filhos (que seriam mais velhos que Jesus, explicando sua atitude em relação a ele). Vários escritos cristãos primitivos mencionam essa teoria, como o Protoevangelho de Tiago (125 d.C.), que relata que José foi escolhido de um grupo de viúvos para servir como marido/protetor de Maria, que era uma virgem consagrada a Deus.

Atualmente, a visão mais aceita é que os “irmãos” de Jesus mencionados nos Evangelhos eram, na verdade, seus primos. Se considerarmos apenas Tiago dentre os quatro irmãos mencionados, veremos que sua mãe se chamava Maria. Nas descrições das mulheres presentes na crucificação, encontramos referências a Maria Madalena, a Maria, mãe de Tiago e José, e à mãe dos filhos de Zebedeu (Mateus 27, 56), e a mulheres que estavam olhando de longe, incluindo Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e José, e Salomé (Marcos 15, 40).

Ao compararmos esses relatos paralelos, podemos inferir que a mãe de Tiago e José era esposa de Clopas. No entanto, há um argumento contra essa teoria, que é o fato de Tiago ser descrito em outro lugar como filho de Alfeu (Mateus 10, 3). Isso significaria que Maria, seja quem for, era esposa tanto de Clopas quanto de Alfeu. No entanto, Alfeu e Clopas são a mesma pessoa, já que o nome aramaico de Alfeu pode ser traduzido tanto como Alfeu quanto como Clopas. Outra possibilidade é que Alfeu tenha adotado um nome grego semelhante ao seu nome judeu, assim como Saulo adotou o nome Paulo.

Dessa forma, é provável que Tiago, o menor, seja filho de Maria e Clopas. O historiador do século II, Hegésipo, afirma que Clopas era irmão de José, o pai adotivo de Jesus. Logo, Tiago seria sobrinho de José e primo de Jesus, que era filho adotivo de José.

Embora essa identificação dos “irmãos do Senhor” como primos de Jesus seja aberta a questionamentos legítimos, nossa incapacidade de determinar com certeza seu status exato com base apenas na evidência bíblica não invalida o ponto principal: a Bíblia deixa claro que eles não eram filhos da Virgem Maria.


Conteúdo inspirado nos Tracts disponibilizados em catholic.com.

1 comentário
  1. Diego Diz

    Se a relação sexual entre o casal é um mandamento,como Paulo instrui,se Maria não se relacionase com José ela não estaria em pecado?por não cumprir seu papel de esposa?

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