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Por que São João não descreve os exorcismos de Jesus?

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Em síntese: Há diversas teorias que tentam explicar o silêncio do quarto Evangelista a respeito dos exorcismos praticados por Jesus. A mais provável lembra ter sido Jesus mal-entendido quando realizava um exorcismo. Acusavam-no de “mago, possesso, feiticeiro…”, de modo que São João, que escreveu no fim do século I, terá pretendido não mencionar os exorcismos, narra apenas sete milagres de Jesus, que são sinais da sua messianidade e divindade.

O quarto Evangelho é profundamente teológico: escolhe certos feitos maravilhosos de Jesus e faz deles a ocasião de propor um longo sermão do Mestre. Todavia não toca nos numerosos exorcismos praticados pelo Senhor – o que tem provocado a atenção dos pesquisadores; por que terá São João assim procedido? Examinaremos a questão por etapas.

1. Freqüência e importância dos exorcismos nos Sinóticos.

A possessão diabólica supõe estar alguém sob o domínio de um espírito mau, que o leva a comportamentos indignos. Jesus encontrou sete casos deste tipo e expulsou o Maligno. Ei-los: o endemoniado de Cafarnaum (Mc 1, 23-28), o possesso de Gerasa (Mc 5, 1 -20), a filha da mulher siro-fenícia (Mc 7, 24-30), um jovem epilético, movido por “um espírito imundo” (Mc 9, 14-29), o endemoniado mudo (Mt 9, 32-34), e o endemoniado cego e mudo (Mt 12, 22).

Há, além disto, seções de conteúdo genérico que apresentam Jesus curando possessos. Assim Mc 1, 32-34: “Ao cair do dia, quando o sol se punha, levaram a Jesus todos os enfermos e possessos… e Jesus curou muitos enfermos e expulsou muitos demônios”. Ver ainda Mc 3, 10-12: “Os espíritos imundos caíam a seus pés”.

Também as parábolas de Jesus falam de exorcismos: “Quando o espírito impuro sai do homem perambula por lugares áridos, procurando repouso, mas não o encontra. Então diz: “Voltarei para minha casa, donde saí”. Chegando lá, encontra-a desocupada, varrida e arrumada. Diante disso, vai e toma sete outros espíritos piores de que ele e vêm habitar aí (Mt 12, 43-45, Mc 3, 27).

Vê-se assim que nos sinóticos havia referências aos exorcismos vivenciados por Jesus: em relatos específicos, em quadros gerais e nas parábolas.

Esta conduta de Jesus é tão característica que ela sintetiza toda a obra de Jesus, como se depreende dos dizeres do próprio Cristo: “Eis que eu expulso demônios e realizo curas hoje e amanhã e no terceiro dia estará tudo consumado” (Lc 13, 31) ou como professa Pedro no discurso a Cornélio e a sua família: “Jesus passou fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo diabo” (At 10, 38).

Donde se pergunta mais uma vez: Por que João terá guardado absoluto silêncio a respeito?

2. O silêncio de São João

São quatro as hipóteses que tentam explicar o mistério.

2.1. São João não tinha conhecimento dos exorcismos de Jesus

Assim como foi sóbrio narrando apenas estes milagres de Jesus, terá sido totalmente reticente em relação aos exorcismos.

Esta explicação é falha porque não leva em conta Jo 20, 30: “Jesus realizou muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro”. João portanto sabia que Jesus havia feito mais de sete sinais ou milagres. E, entre estes sinais, deviam estar os exorcismos, que demonstravam ter chegado o Reino de Deus: “Se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou até vós” (Mt, 12, 28).

2.2. Em Jerusalém não havia endemoniados

Segundo São João, dizem alguns exegetas, Jesus terá pregado muito mais em Jerusalém do que na Galileia. Ora Jerusalém era uma cidade santa, por cuja pureza se esmeravam os judeus, de modo que nela não terá havido endemoniados. Por isto João não teve ocasião de se referir a algum exorcismo de Jesus.

Verdade é que São João não apresenta Jesus pregando somente na Galileia, como fazem os Sinóticos, mas descreve freqüentes viagens de Jesus da Galileia para Jerusalém. Aliás quatro dos milagres narrados pelo quarto Evangelista ocorreram na Galileia: a conversão da água em vinho, na cidade de Caná (Jo 2,1 -12), a cura do filho de um oficial romano (Jo 4, 46-53), a multiplicação dos pães (Jo 6, 1-15), a caminhada de Jesus sobre as águas (Jo 6, 16-21). Portanto podia também ter referido algum exorcismo de Jesus efetuado na Galileia.

2.3. João não acreditaria nos espíritos

O autor do quarto Evangelho seria um ex-saduceu convertido ao Cristianismo. Ora os saduceus constituíam uma facção religiosa entre os judeus que não acreditavam em anjos nem em demônios, como é dito em Mc 12,18 e At 23, 8. Em conseqüência, convertido à fé cristã, não terá contado os exorcismos de Jesus, porque não acreditava neles.

Esta hipótese é contraditada pelo próprio Evangelho de João, que quatro vezes refere que os inimigos de Jesus o consideravam um endemoniado. Assim, quando Jesus diz que Ele é o enviado do Pai, replicam os judeus, conforme Jo 7, 20: “Tens um demônio”. Quando Jesus afirma que Ele vem de Deus, reagem conforme Jo 8, 48: “Não dizemos nós, com razão, que estás possesso?” Quando Jesus promete que aquele que nele crer, jamais morrerá, refutam-no, conforme Jo 8, 52: “Agora estamos certos de que tens um demônio”. No final do discurso de Jesus sobre o Bom Pastor, a réplica dos judeus é, segundo Jo 10, 20: “Ele tem um demônio e está louco, por que lhe dais atenção?”.

O Evangelista João portanto não nega a possibilidade da possessão diabólica; o que parece estranho, é que ele não refere algum exorcismo praticado por Jesus, quando os Sinóticos o contam tão freqüentemente.

2.4. Seria inadequado falar disso…

João não terá mencionado algum exorcismo na vida de Jesus, porque isto redundaria em detrimento da figura de Jesus, conforme a quarta hipótese, que de todas é a única que pode convencer. Por que?

Os possessos eram marginalizados pela sociedade judaica; excluídos do consórcio social, aflitos por diversos motivos, como a fome, a violência, a destruição das famílias nas regiões rurais. – Em conseqüência Jesus lhes dedicava especial atenção como relatam os Sinóticos. Mediante os exorcismos Jesus queria dizer que o Reino de Deus estava presente: “Se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, isto significa que chegou a vós o Reino de Deus” (Mt 12, 28). Os exorcismos portanto significavam que se cumpria o desígnio do Pai, de instaurar uma sociedade justa e fraterna. Ora, era este significado que os judeus não aceitavam, atribuindo a Jesus os títulos de endemoniado, mago, feiticeiro… como se mostrará mais enfaticamente na seqüência deste artigo. São João terá intencionado poupar a Jesus essas acusações, silenciando os exorcismos praticados pelo Senhor. Como foi dito, esta é a explicação mais provável. Aprofundemo-la um pouco mais.

3. Jesus nos primeiros tempos da Igreja

No mundo greco-romano dos primeiros séculos, o exorcismo era ligado à magia e a fórmulas esotéricas. Assim o nariz do possesso era envolvido num anel coberto de ervas; os exorcistas pronunciavam sentenças esotéricas (que eram tidas como procedentes do rei Salomão), deitavam o possesso no chão e diziam que nesse momento o demônio saía pelas narinas envolvidas no anel e ia mergulhar numa bacia ou num prato cheios de água. Este procedimento era tão estranho que os espectadores diziam que Satanás é que dava tais poderes aos homens.

Jesus não praticava rito algum para expulsar o demônio, mas fazia-o com uma palavra ou uma ordem, mostrando assim superioridade em relação aos exorcistas judeus. Por isto podia acontecer que o povo que o via, em vez de se alegrar pelo poder de Jesus como exorcista, se amedrontava; foi o que se deu em Gerasa: “Todos se encheram de temor” (Mc 5, 15). Em outros casos, os curandeiros confundiam Jesus com um mago poderoso e serviam-se do seu nome como palavra mágica para expulsar demônios; cf. Mc 9, 38: “Mestre, vimos alguém que não nos segue, expulsando demônios em teu nome”.

Os inimigos de Jesus acabaram por tratá-lo como um mago, que expulsava demônios com o poder de Beelzebu, chefe dos demônios (Mc 3, 22) e atribuíram a Jesus o humilhante apelido de Beelzebu (Mt 10, 25).

Depois da sua Ascensão, a idéia de que Jesus fora um grande mago se propagou e foi ampliada pela concepção de Jesus “feiticeiro”. Ainda no século I, o escritor judeu Flávio José afirmava que Jesus fora “o realizador de obras estranhas”. O Talmud, coleção de dizeres dos rabinos, acusa Jesus de praticar a magia, instigar a idolatria e enganar o povo. No mundo greco-romano, o filósofo Celso sustentava a tese de que Jesus aprendera no Egito as práticas mágicas, diziam que se encontrara um papiro grego usado na magia com o nome de Jesus como fórmula mágica utilizada nos exorcismos. Em vista dessas alegações, São Justino, filósofo e mártir cristão do século II, lamentava que “se atreveram a chamar Jesus de mago”. Assim a imagem de Jesus entre os judeus e os pagãos foi, de modo geral, desfigurada por causa de seus exorcismos.

Estas ponderações facilitam compreender por que São João omitiu os feitos de Jesus como exorcista. As acusações de satanismo, feitiçaria e de magia se tornaram comuns não somente em relação a Jesus, mas também no tocante aos seus discípulos: foi assim que o povo não judeu conceituou os Apóstolos Pedro e Paulo quando estes fizeram algum milagre.

At 8,18-20: Quando Simão viu que o Espírito era dado pela imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro dizendo: “Dai-me também a mim este poder para que receba o Espírito Santo todo aquele a quem eu impuser as mãos. Pedro, porém, replicou: Pereça o teu dinheiro e tu com ele…”.

At 19, 13-20: “Alguns dos exorcistas judeus ambulantes começaram a pronunciar, eles também, o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos maus… Quem fazia isto, eram os sete filhos de certo Sceva, um sumo sacerdote judeu. Mas o espírito mau replicou-lhe: A Jesus eu conheço, e Paulo sei quem é. Vós, porém, quem sois?”.

Ainda uma razão se pode indicar por que São João tenha omitido os exorcismos de Jesus na redação do seu Evangelho: este foi escrito, a quanto parece, na cidade de Éfeso, famoso centro de práticas ocultistas ou mágicas; numerosos magos, feiticeiros, adivinhos, astrólogos tinham lá sua sede muito atuante – o que recomendava ao Evangelista não apresentasse o Senhor Jesus como exorcista. Leve-se em consideração o testemunho dos Atos dos Apóstolos referentes a Éfeso:

“Muitos dos que haviam abraçado a fé começaram a confessar e declarar suas práticas. E grande número daqueles que haviam exercido a magia traziam seus livros e os queimavam a vista de todos. Calculando o seu preço, acharam que o seu valor chega a cinqüenta mil peças de prata” (At 19, 18s).

Os livros assim queimados continham fórmulas mágicas para expulsar demônios. As moedas mencionadas eram provavelmente as dracmas gregas; cada qual equivalia ao salário de um dia de trabalho – o que quer dizer que foram destruídas as diárias de cinqüenta mil trabalhadores da cidade de Éfeso. Em tal ambiente não convinha apresentar Jesus como exorcista.

Eis como se pode elucidar o enigma proposto no início deste artigo.

O fato de que os Sinóticos não fizeram o mesmo que São João se deve às respectivas datas de redação: os Sinóticos são anteriores a João, datando das décadas de 50 a 80, ao passo que João é do fim do século I, quando era mais clara a má aceitação de Jesus “mago e feiticeiro”.

presente artigo é a reprodução abreviada do estudo de Ariel, Álvares Valdes publicado na revista mexicana ECCLESIA, julho-setembro 2007, pp. 435-441.

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