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Como fazer a Direção Espiritual render frutos?

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Como se compreende, a direção espiritual frutuosa supõe certas qualidades por parte do diretor e a fidelidade a certos deveres por parte do dirigido. É o que vamos agora considerar.

1. Qualidades do diretor espiritual

S. Francisco de Sales, muito experimentado como era nesse mister, assinalava ao diretor espiritual três predicados indispensáveis : caridade, ciência e prudência. Examinemo-los sucessivamente:

a) Caridade.

Caridade, no caso, significa «amor dedicado às almas pelo fato de que pertencem ao Senhor e a Ele devem estar cada vez mais unidas». A consciência disto ajudará o diretor a evitar amizades particulares, preferências humanas e acepção de pessoas.

Tal caridade deverá traduzir-se em bondade paciente e abnegada, principalmente para saber ouvir o dirigido, suportar as suas fraquezas, repetir-lhe exortações e conselhos, estimular a sua indecisão e moleza.

Doutro lado, a caridade do diretor deverá ser firme e corajosa: não deixe de admoestar o penitente e combater seus defeitos reais; evite o perigo de se deixar dirigir em vez de dirigir.

«Há pessoas muito hábeis e maneirosas, que desejam um diretor espiritual tal que se adapte às suas preferências e aos seus caprichos; em lugar de direção, procuram pròpriamente aprovação para o seu gênero de vida» (Tanquerey, Compêndio di Teologia ascética e mistica, 5′ ed. Paris 1928, 344).

De modo particular no tocante “à direção de pessoas do sexo feminino, requerem-se reserva e firmeza por parte do diretor; remova qualquer manifestação de familiaridade assim como conversas supérfluas.

b) Ciência.

Evidentemente o diretor deve possuir sólido conhecimento dos princípios e das normas da ascese e da mística cristãs; para tanto, ser-lhe-á oportuno ler e reler os grandes autores de espiritualidade.

Mas não sòmente a ciência teórica, também a ciência prática ou a experiência, muito favorecerão o diretor. Ele deve conhecer as vias de Deus pela sua própria conduta de vida, ou seja, por sua docilidade pessoal à graça ou sua santidade (o santo conhece Deus e as coisas de Deus por efeito de conaturalidade ou afinidade). É S. João da Cruz quem escreve:

«Na direção das almas, embora a ciência e a discrição sirvam de fundamento, o diretor que não tenha experiência daquilo que caracteriza o puro e verdadeiro espírito, jamais conseguirá colocar as almas no devido caminho, para o qual Deus as atrai; nem mesmo entenderá essas coisas» (Viva chama 3,3).

O diretor, portanto, há de ser homem de oração e de zelo; isto lhe dará um discernimento dos desígnios de Deus tal que nenhum estudo teórico pode comunicar.

Leve-se em conta, porém, que a direção espiritual nos tempos atuais é efetuada em ambientes muito influenciados pela ciência e a técnica modernas. — Ciência e técnica põem à disposição do diretor um conjunto de recursos novos e preciosos para conhecer o respectivo dirigido, sondar a sua alma, discernir os seus intentos e impulsos semiconscientes. A psicologia contemporânea, distinguindo melhor as finuras da alma humana, indica uma série de fatores que explicam os vícios e as propensões dos indivíduos, permitindo remediar-lhes com mais acerto.

O diretor tem a obrigação de conhecer adequadamente o dirigido; para o conseguir, não lhe basta ouvir a este, pois é óbvio que o discípulo, apesar de toda a sua sinceridade, só lhe dirá o que lhe aflora à consciência. Ao conselheiro espiritual fica a tarefa de trazer à tona o subconsciente (na medida em que isto seja necessário ao bem do dirigido, guardadas sempre a reserva e a reverência que uma personalidade humana possa exigir para si); procurará, portanto, observar discretamente a conduta do discípulo, assim como informar-se a seu respeito junto a testemunhas fidedignas (sem dar crédito imediato e simplório a todo e qualquer julgamento).

Em particular, deverá o diretor saber avaliar o que é propriamente religioso e o que é fenômeno psicológico ou fisiológico nas diversas situações em que os penitentes se achem. Percebendo a conveniência ou a necessidade da colaboração de um médico ou psicólogo, não hesite em pedi-la ou em enviar o penitente à consulta de um bom especialista leigo ou de outro sacerdote conhecedor profundo das ciências profanas.

Não seria desejável que o sacerdote se improvisasse em médico. Trate, porém, o sacerdote de escolher bem o médico ao qual ele pedirá cooperação; seja este dotado não somente de ciência, mas também de íntegra consciência cristã; é perigosa a intervenção de especialistas profanos que não tenham noções filosóficas e éticas devidamente esclarecidas.

A consideração dos fatores psicológicos e somáticos que influem nas situações das almas (mesmo das que mais se procuram emancipar da natureza desregrada), não quer dizer que o sacerdote desconheça a ação da graça sobrenatural e o poder que esta tem, de superar vícios e pecados; muito menos quer dizer que o sacerdote reduza os processos de alma a embates de fatores naturais eróticos, conscientes e inconscientes, à semelhança do que faz o freudismo. Existe, sim, o pecado e a culpa moral; mas também existem os estados patológicos e os desequilíbrios mentais, ora mais, ora menos isentos de culpa. Ao diretor compete procurar discernir isto com fidelidade.

Apraz citar aqui as observações de um dos livros mais modernos e abalizados sobre o assunto:

«A Santa Sé determinou recentemente que os sacerdotes que se dedicam à teologia pastoral, tivessem mais um ano de estudos e sugeriu que se incluíssem nesse ano palestras sobre psicologia pastoral. Isto põe mais uma vez em “evidência que a Igreja admite oficialmente a necessidade de alguns conhecimentos de psicologia no sacerdote e sublinha também que é de desejar a colaboração entre o sacerdote e o psicólogo. O sacerdote deve pôr de lado certos preconceitos contra a psicologia e aproximar-se do psicólogo com respeito. É evidente que tal respeito não pode existir, se o sacerdote não compreender o que o psicólogo pretende fazer. É tão corrente hoje em dia remeter para o psiquiatra as pessoas perturbadas que o sacerdote deve compreender os limites da própria competência neste campo e não julgar que pode curar uma enfermidade mental exclusivamente com meios sobrenaturais.

Por outro lado, o psicólogo tem de reconhecer que o pecado pertence mais aos domínios do sacerdote e do teólogo do que do psiquiatra. Tratando-se de problemas ou dificuldades essencialmente morais, deve colaborar com o diretor espiritual ou religioso do doente. O sacerdote tem à sua disposição meios sobrenaturais, dos quais pode lançar mão para ajudar o penitente a equilibrar melhor a sua vida religiosa e espiritual. Ele sabe, no entanto, por experiência própria, que há casos tão obstinados que não cedem de forma alguma perante os meios sobrenaturais que lhes venha a aplicar. A situação é, por vezes, tão complicada que o penitente é, ao mesmo tempo, pecador e neurótico ou psicopata e necessita tanto dos cuidados do sacerdote como dos do psiquiatra» (G. Hagmaier e R. W. Gleason, Novas orientações de psicologia pastoral. Lisboa 1962, pág. 329 s).

Além disto, note-se que o próprio dirigido se vê obrigado a tomar posição diante de movimentos e campanhas inéditos, sugeridos por correntes filosóficas novas. Em consequência, entende-se a importância crescente que, para a direção das almas, vai assumindo o conhecimento de certas ciências, técnicas e realizações da época contemporânea. O bom diretor não se pode furtar à consideração de tais elementos profanos de modo a se habilitar a julgá-los devidamente e daí deduzir normas oportunas para a conduta de seus dirigidos.

c) Prudência.

Por «prudência» entende-se aqui, entre outras coisas, o cuidado do diretor para guiar as almas não segundo o seu modo de ver pessoal e subjetivo, mas de acordo com as moções da graça, com as inclinações sobrenaturais e com o temperamento do penitente.

O diretor esteja convicto de que é mero instrumento do Espírito Santo; por isto procure superar a si mesmo e colocar-se continuamente sob o impulso do Autor principal da santificação das almas.

Isto quer dizer, com outras palavras, que o diretor será muito beneficiado no desempenho de sua missão, se souber ser humilde; lembre-se de que está a serviço das almas, como está a serviço do Senhor. Sua tarefa lhe poderá impor atos de verdadeira renúncia, a fim de que o seu «eu» não se projete indevidamente aos olhos do dirigido. A humildade preservá-lo-á outros- sim de ser obstinado nos seus pareceres, levando-o a reconhecer possíveis falhas suas e a corrigi-las.

Na prática, a prudência deverá ditar as circunstâncias mesmas de direção: o conselheiro espiritual procurará só consagrar à tarefa de direção o tempo necessário, evitando conversas supérfluas, gracejos pouco oportunos, perguntas indiscretas; suas normas serão, na medida do possível, precisas e claramente expostas. Evitará que os dirigidos, por ocasião da abertura de consciência, caiam em particulares inúteis (que seriam fomento de instrospecção doentia ou de vaidade); tenderá a fazer que os seus discípulos, com o tempo, possam resolver as dificuldades ordinárias da vida espiritual por si mesmos, aplicando os princípios gerais incutidos pelo diretor nas entrevistas respectivas.

Está claro que estas observações não visam impedir que o diretor espiritual seja paciente e saiba adatar-se às necessidades dos dirigidos tais como eles vêm ao seu encontro.

2. Deveres da pessoa dirigida

Tais obrigações podem resumir-se em espirito de fé, sinceridade, confiante e docilidade.

a) Espírito de fé.

A alma dirigida deverá procurar ver em seu diretor o próprio Senhor Jesus. Se toda autoridade vem de Deus (cf.. Ròm 13,1), parece que de modo especial se deve dizer isto a propósito da autoridade que o Senhor Deus coloca no caminho de uma alma a fim de a guiar para o Fim Supremo; tal autoridade deve gozar da assistência de uma graça de estado particularmente eficaz.

Note-se, porém, que «exercer espírito de fé» não *quer dizer que a alma aceite de olhos fechados toda e qualquer sugestão do seu diretor. «Espírito de fé» significa atitude baseada na fé ou em verdades sobrenaturais, atitude, porém, que não extingue o exercício da razão e do bom senso. À alma dirigida, portanto, compete procurar seguir o alvitre do diretor de maneira consciente e inteligente; apenas se requer que ela se inspire sempre de uma visão sobrenatural da realidade ao avaliar a orientação recebida do diretor.

O espirito de fé levará o discípulo a evitar críticas ao pai espiritual. Embora este possa ter suas falhas, raramente haverá vantagem em deter ou chamar a atenção para elas (criticar em geral só serve para perder o respeito e desmantelar o ideal ou o fervor das almas); mais conveniente e construtivo será levar em conta a autoridade e a missão do mestre espiritual.

O mesmo espírito de fé sugerirá; à alma que se acautele contra excessiva familiaridade com o superior, pois nessa familiaridade em geral se dilui o respeito:

b) Sinceridade confiante.

Como se compreende, a alma dirigida não deve guardar segredos para com o diretor no tocante à sua vida espiritual, pois o pressuposto básico de tuna direção frutuosa é o exato conhecimento de causa por parte do mestre. O discípulo, por conseguinte, revelar-lhe-á suas tendências boas e más, os grandes traços da sua vida passada, seus escrúpulos, suas tentações, a maneira como tiver utilizado os conselhos recebidos, os progressos que julgue poder registrar, assim como as infidelidades cometidas.

Tal franqueza não se pratica com facilidade, pois o amor próprio, mortificado por tais confidencias, tende sempre a reviver; muitas vezes impede a criatura humana de se considerar tal como ela é. Ao mesmo tempo que o dirigido revela suas falhas, o amor próprio pode levá-lo a apresentar a situação de modo que ao diretor espiritual o discípulo acabe parecendo humilde e virtuoso, e não culpado ou pecador. Um tal desvio da veracidade não somente frustra a direção espiritual, mas pode torná-la errônea e nociva.

Há pessoas tímidas que desejariam, sim, ser plenamente abertas para com o diretor, mas se sentem inibidas quando se trata de manifestar o seu íntimo. Que farão? — Revelem essa dificuldade mesma ao pai espiritual. Este as ajudará, interrogando-as oportunamente; terão assim rompido o formalismo ou o gelo das relações mútuas, fazendo que doravante o intercâmbio se torne mais espontâneo.

c) Docilidade.

Como já foi dito, a atitude do dirigido para com o diretor não é a de súdito para com o chefe. Isto não quer dizer que o dirigido não esteja, de certo modo, obrigado a fazer caso das normas recebidas. Quem pede orientação, pretende naturalmente levá-la em conta; quem procura um guia, logicamente dispõe-se a segui-lo. Principalmente quando visto à luz da fé, deve-se dizer que o diretor espiritual (embora não seja infalível) corre menos risco de se enganar do que o respectivo discípulo.

Bem se vê quanto seria indigno, da parte do dirigido, querer, mediante artifícios, conquistar o diretor para a sua opinião, fazendo que o mestre diga aquilo que o discípulo deseja. Tão astuto procedimento seria altamente nocivo à alma do consulente, pois esta estaria então procurando não a vontade de Deus, mas a sua própria vontade, com a agravante de abusar da graça divina para conseguir fins egoístas. O único anelo do dirigido há de ser o de cumprir a vontade de Deus por meio do diretor espiritual, ficando excluída toda extorsão de parecer ou toda artimanha para obter alguma aprovação ilícita. Será possível enganar o – diretor espiritual; nunca, porém,… iludir a Deus.

Não há dúvida, o discípulo conserva sempre o direito (por vezes, até o dever) de comunicar ao pai espiritual as dificuldades que ele experimente para obedecer a tal ou tal norma; feito isto, porém, deverá submeter-se à última palavra do diretor espiritual; não se poderá julgar autorizado a recusar um conselho pelo simples motivo de que custa conformar-se a ele. É certo que o pai se pode enganar no seu modo de ver; mas não é menos certo que não se engana quem, cheio de fé e de amor a Cristo, lhe obedece mesmo em tal caso (a não ser que o diretor esteja recomendando algo de pecaminoso).

O que acaba de ser dito, completar-se-á no parágrafo abaixo.

3. Questões ulteriores

O assunto, complexo como é, oferece ainda alguns aspectos de importância, que vão aqui considerados.

Mudar de diretor?

Para que a direção seja eficaz, faz-se necessária a continuidade; sem esta, pouco ou nada adianta.

Pode acontecer, contudo, que o diretor espiritual não seja, ou deixe de ser, feliz e oportuno na sua orientação; não compreende devidamente o dirigido, de modo que a este acarreta entraves mais do que vantagens espirituais. Caso tal situação se prolongue e, na verdade, não se deva à tibieza ou à má vontade do discípulo, este tem motivo justo para mudar de diretor espiritual.-Faça-o então, acautelando-se contra qualquer tendência a satisfazer a um capricho ou a um desejo de procurar um sacerdote que aprove as suas paixões ou a sua falta de mortificação; deixe-se mover unicamente pela intenção de encontrar o auxílio ” apropriado para a sua santificação.

Tanquerey enumera diversos motivos insuficientes ou mesmo condenáveis pelos quais os fiéis são por vezes levados a mudar de diretor espiritual ou de confessor; será mencioná-los aqui, a fim de melhor se discernirem as boas e as más intenções neste setor:

a) curiosidade: o cristão deseja futilmente saber como se comportaria outro sacerdote no seu caso; de resto, ele está, consciente ou inconscientemente, cansado de ouvir os mesmos conselhos, mormente se dizem respeito a tarefas árduas;

b) inconstância: a natureza humana é sempre, em grau maior ou menor, sequiosa de novidades; custa-lhe sustentar por muito tempo o mesmo trâmite;

c) vaidade: o discípulo deseja estar sob o diretor de maior nomeada no momento por causa da própria fama;

d) falso acanhamento: a pessoa não quer referir ao mesmo guia certas fraquezas humilhantes;

e) tendência egocêntrica: a alma deseja fazer de si mesma o! objeto da atenção e dos cuidados de vários mestres ou deseja «tranquilizar-se» abusando dos préstimos de muitas pessoas abalizadas.

É claro que quem tome consciência de estar agindo por algum destes motivos, não deve ceder à tentação de mudar de diretor.

Doutro lado, assim se podem enunciar as razões plausíveis para mudança de guia espiritual:

a) o dirigido, apesar de todos os esforços, não consegue conceber, para com o seu diretor, as três qualidades atrás referidas (atitude de fé, sinceridade confiante, docilidade). Às vezes, não o consegue por motivos de temperamento do próprio dirigido (sem que nisto haja culpa moral), embora o diretor seja em si muito idôneo e venerável; mesmo em tais casos, o discípulo está, diante de Deus, habilitado a procurar outro diretor, com o qual o seu temperamento «sintonize» melhor;

b) o diretor evidentemente não possui a caridade, a ciência ou a prudência necessárias para o seu cargo. Deixa-se mesmo levar por afeição demasiado natural ou sensível nas suas relações com o dirigido.

Não se deve admitir com facilidade que tais casos se deem. Contudo desde que se verifique alguma situação dessas, o penitente use da sua liberdade para procurar outro diretor ou confessor, tendo em vista unicamente o ideal da santidade.

Direção espiritual ministrada por leigos?

O instrumento normal da direção espiritual é o sacerdote, pois este é o continuador direto da missão pastoral de Cristo; é ao sacerdote que compete, por excelência, procurar levar as almas a Deus. Para bem desempenhar esta missão, o padre é dotado de ciência adequada (ou seja, de formação teológica, ascética e mística) que outros mestres não costumam possuir.

Contudo outras pessoas, não revestidas do sacerdócio, podem ser chamadas a exercer direção espiritual, desde que a Igreja, administradora dos tesouros da Redenção, as encarregue disto. Entre essas outras pessoas, citam-se em primeiro lugar os superiores e as superioras de mosteiros e conventos, os mestres e as mestras de noviços.

As leis da Igreja, neste particular, têm sido inspiradas, cada vez mais no decorrer dos séculos, pela prudência e pelo respeito para com as almas; distinguem nitidamente entre assuntos de administração externa, foro externo, governo de comunidades, de um lado, e, de outro lado, assuntos de foro interno ou de consciência.

A mente da S. Igreja se exprime com toda a clareza no cânon 530 do Código de Direito Canônico:

«1. Fica severamente proibido a todos os superiores religiosos, induzir (como quer que seja) os seus súditos a lhes fazer abertura de consciência.

2. Contudo aos súditos não é vedado abrir-se livre e espontaneamente aos superiores. É até recomendado que por si mesmos se dirijam em confiança filial aos superiores e, caso Estes sejam sacerdotes, lhes exponham também suas dúvidas e ansiedades de consciência».

Como se vê, a S. Igreja, mediante estes dispositivos, coloca a direção espiritual numa atmosfera de liberdade e confiança filial por parte dos súditos, isentando-a de normas jurídicas constrangedoras. Note-se outrossim como o § 2» acima transcrito põe em realce a afinidade do sacerdote com a tarefa de guiar as almas.

A direção por parte de mulheres é exercida frequentemente por monjas e Religiosas nos parlatórios de mosteiros e conventos; as pessoas seculares lá vão procurar por perceberem nelas as três qualidades – características do bom diretor espiritual (caridade, ciência e prudência); a S. Igreja não se opõe a tal recurso. Nos primeiros séculos do Cristianismo os monges, embora não fossem sacerdotes, eram por excelência tidos como diretores espirituais dos fiéis; supunha-se neles — e com razão — uma experiência muito íntima das coisas de Deus.

É o abade Isaias (séc. V) quem assim exorta:

«Se queres consultar alguém a respeito do teu modo de pensar, abre-te livremente àquele no qual tenhas confiança de que guardará teus segredos. Não leves necessariamente em conta aqueles que têm idade mais avançada, mas, sim, os que se caracterizam por doutrina, obras e experiência espiritual; não refiras os teus sofrimentos se, em consequência, as tuas penas se aumentassem* (Regra c. 43).

Lugar muito oportuno para se ministrar a direção espiritual é o confessionário, caso o diretor seja, ao mesmo tempo, confessor do dirigido (o que nem sempre é possível ou desejável). A conveniência do confessionário é particularmente notável em se tratando da direção de pessoas do sexo feminino; a seriedade do local contribui para se evitarem divagações supérfluas.

A correspondência epistolar é pouco recomendável para a direção, pois está sujeita à interferência de terceiros e nem sempre permite as explanações necessárias a uma orientação segura.

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