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Maria Santíssima no Novo Testamento

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A sobriedade dos Evangelistas ao se referirem a Maria Santíssima se explica muito bem, vista a finalidade que se propunham ao escrever: jamais tencionaram transmitir por escrito uma síntese completa da vida de Cristo ou da Dogmática cristã, mas apenas alguns aspectos mais importantes para a catequese. Os Evangelhos são justamente pequenos compêndios dos ditos e feitos principais de Jesus,- entende-se, por isto, que seus autores chamem a atenção do leitor exclusivamente (Mc e Jo) ou quase exclusivamente (Mt e Lc) para a vida pública do Senhor, apresentando-nos nesta os ensinamentos fundamentais e os testemunhos da Divindade e Messianidade do Mestre; assim fazendo, não tinham ocasião para divagar muito sobre a figura de Maria Santíssima, que certamente não estava em primeiro plano durante os anos de ministério de Jesus (julgam que Maria acompanhou seu Divino Filho juntamente com as santas mulheres que Lhe serviam conforme Lc 8, 1-3). São Mateus e São Lucas, que antepuseram ao esquema habitual da catequese (do batismo de João até a Ascensão; cf, At 1,22; 10, 37-42) algumas notícias sobre a infância de Jesus, não hesitaram em realçar nestes quadros o papel de Maria; é o que se verifica principalmente em São Lucas, do qual os dois primeiros capítulos aparecem profundamente marcados pela ação de Maria; nada dizem sobre o nascimento, a infância e as núpcias da Virgem, porque a personalidade de Maria é, aos seus olhos, toda absorvida pela sua missão de Mãe de Jesus. Por ocasião da Paixão, reaparece heroica a figura de Maria nos quatro Evangelhos.

É preciso, porém, saber ler os Evangelhos: na sua sobriedade de estilo, exprimem com delicadeza e gosto literário verdades profundas, mesmo a respeito de Maria. Haja vista, por exemplo, a notícia sobre o nascimento de Cristo : São Lucas refere que Maria mesma prestou ao seu Divino Filho os cuidados de que necessitava imediatamente depois de nascer: «Deu à luz seu filho primogênito, envolveu-O em panos e reclinou-O numa manjedoura» (Lc 2,7). Com isto insinua respeitosamente, mas com suficiente clareza, algo que as posteriores gerações cristãs explicitaram : Maria deu à luz sem dores nem fadigas, isto é, virginalmente. — Compare-se agora este trecho de São Lucas com o apócrifo «Proto-evangelho de Tiago» c. 19s: o pseudo-Evangelho professa também o parto virginal de Maria, mas, para dar realce a esta verdade, enquadra-a dentro de traços evidentemente fantasistas, mostrando-se com isto um tanto ridículo: narra que, estando Maria para dar à luz numa gruta perto de Belém, São José foi procurar uma parteira; quando esta se aproximava com o esposo de Maria, a gruta lhes apareceu recoberta por uma nuvem, a qual repentinamente se esvaneceu, dando lugar a luz de extraordinário fulgor; o brilho desta se foi empalidecendo aos poucos, até o momento em que uma criança apareceu e tocou o seio de Maria, sua Mãe. Então exclamou a parteira: «Grande é este dia para mim, pois assisti a extraordinária maravilha!». Saindo da gruta, a parteira encontrou Salomé, mãe de São João Evangelista, a quem disse : «Salomé, Salomé, tenho extraordinária maravilha para te contar: uma virgem deu à luz, contrariamente à natureza». Salomé respondeu : «Assim como Deus é vivo, se não colocar meu dedo e sondar a natureza de Maria, não acreditarei que uma virgem tenha dado à luz!». Salomé então entrou na gruta, examinou Maria e por fim exclamou: «Desgraça à minha impiedade e incredulidade! Tentei o Deus vivo! E eis que minha mão, como que ressequida pelo fogo, se vai separando de mim!». A seguir, tendo orado, Salomé foi visitada por um anjo, que lhe mandou tomasse o menino em seus braços; feito isto, foi curada e, justificada, saiu da gruta, enquanto uma voz lhe dizia : «Salomé, Salomé, não dês a conhecer tais prodígios antes que a criança tenha entrado em Jerusalém».

Como se vê, esta descrição é tão cheia de pormenores, e pormenores maravilhosos, que já se mostra um tanto burlesca ou pouco digna de Deus; por não guardar a sobriedade com que a tradição referia o parto virginal de Maria, o autor do apócrifo cedeu à imaginação, tornando-se quase grotesco. O confronto deste trecho com o do Evangelho de São Lucas leva a admirar o texto bíblico e reconhecer que a brevidade de estilo do autor sagrado (a qual se explica pelo fato de que os Evangelistas não intencionavam focalizar diretamente Maria) é altamente eloquente e digna, desde que lida no contexto da tradição. É muito mais preciosa e apta para suscitar a fé do que a loquacidade dos apócrifos.

Analisemos agora as principais passagens do Santo Evangelho em que Jesus poderia parecer descortês com sua Mãe Santíssima.

a) Lc 2,49: Jesus, após três dias de ausência, foi de novo encontrado no Templo por Maria e José, que, aflitos, Lhe perguntaram por que os havia deixado momentaneamente. O Senhor respondeu: «Por que me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em meio às coisas de meu Pai (ou junto ao meu Pai)?»

Estas palavras significam que Jesus na terra vivia continuamente voltado para o Pai Celeste, devotando-Lhe como holocausto toda a sua vida na carne. Esta atitude do Senhor em nada derrogava ao afeto filial que Ele nutria para com Sua Mãe Santíssima; até o fim, e ainda na última hora de sua existência terrestre, pregado à Cruz, Ele haveria de testemunhar a Maria a sua piedade filial, confiando-a ao discípulo bem-amado. Contudo Jesus, como homem, observava a devida hierarquia em seus afetos; os laços de família nele não eram extintos nem atenuados pelo fato de serem subordinados ao amor do Pai Celeste; ao contrário, é este, e este só, que pode conferir valor e solidez autênticos a todo e qualquer afeto humano. São Lucas, ao referir a resposta de Jesus a Maria no Templo, não quis senão incutir esta verdade (fica fora da perspectiva do Evangelista a descrição completa da atitude de Jesus para com sua Mãe no caso).

b) Jo 2,1-11 (as bodas de Cana). Muito importante é o fato de Maria ter estado presente e haver interferido no acontecimento que São João chama explicitamente «o primeiro sinal» do ministério público de Jesus: o Divino Mestre quis que sua Mãe Lhe desse ocasião para manifestar pela primeira vez a sua glória, associando intimamente a intercessão de Maria à sua obra de Messias. A resposta dada por Jesus em Jo 2,4 merece atenção detida. Ao pé da letra soa : «Que há para Mim e para ti (no caso) ? — Ti emoí kai soi?». Trata-se de construção tipicamente semítica, ocorrente em outras passagens da Sagrada Escritura, como Jz 11,12; 2 Sam 16,10; 19,23; 3 Rs 17,18; 4 Rs 3,13; Mt 8,29; Mc 1,24; 5,7; Lc 4,34; 8,28. Significa atitude reservada por parte de quem fala; consultando-se a melhor fonte de exegese no caso, isto é, os textos da filologia rabínica (colecionados por Strack-Billerbeck, Kommentar II 401), verifica-se que em Jo 2 a expressão equivale a dizer: «Por que tal pedido? Por que nos imiscuirmos em tal coisa? Tu e eu, que podemos fazer nessa situação?». Jesus logo indica a razão dessa restrição: não chegou sua hora. A «hora de Jesus», conforme São João, é o momento da glorificação final de Cristo ou de sua ascensão à direita do Pai; o Evangelista, no decorrer do Evangelho, nota sucessivamente a aproximação dessa hora (cf. 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1; 17,1); está claro que, de antemão fixada pelo Pai, não poderia ser antecipada. Não obstante, depois do fazer observar isto, Jesus realizou o milagre desejado por Maria, não antecipando a sua hora, mas dando com este milagre (manifestação de sua glória, como diz São João em 2,11) um prenúncio ou anúncio simbólico de sua glorificação definitiva. Jesus, por sua resposta aparentemente restritiva, queria apenas indicar a sua Mãe que ela Lhe pedia algo de muito grande, ou seja, um prodígio que, por assim dizer, equivalia à antecipação de um desígnio do Pai; mas que, não obstante, Ele atenderia à sua prece. Maria deve ter compreendido pelo tom de voz e os gestos de seu Filho, que Este estava disposto a atendê-la (tudo se passou numa atmosfera muito familiar, em que a Mãe Santíssima sabia discernir fielmente as palavras e atitudes de seu Divino Filho); por isto recomendou que executassem tudo que ela sabia que seu Filho estava para mandar. — Em última análise, pois, a atitude de Jesus para com Maria em Caná, longe de derrogar à dignidade de Maria, é autêntico testemunho de quanto o Filho apreciava sua Mãe.

Quanto ao tratamento «Mulher» usado pelo Senhor, nada tem de irreverente; é outro aramaísmo equivalente desta vez a um apelativo solene : «Dama» (sitt, em aramaico); implicava ternura muito nobre, pelo que foi repetido por Jesus em outra ocasião solene, ou seja, quando, pendendo do alto da Cruz, quis prover finalmente ao amparo de sua Mãe: «Mulher, eis teu Filho», disse o Senhor, indicando João como futuro arrimo de Maria. — Alem disto, observa-se que o tratamento «Mulher», no contexto de Jo 19 (contexto que alude repetidamente a profecias do Antigo Testamento; cf. 19,24.28.36s), faz ecoar as promessas de Gên 3,15.20; «mulher» é nestes dois versículos o título portador da esperança do mundo; é, sim, pela mulher e pela prole da mulher que Deus promete restaurar a harmonia violada; Jesus terá, pois, do alto da Cruz não somente providenciado ao amparo de Maria, mas também apresentado sua Mãe qual nova Eva, mãe espiritual de todos os viventes, a começar por São João.

c) Mt 12,46-49; Mc 3,31-35; Lc 8,19. Informado de que sua Mãe e seus irmãos (em boa tradução do aramaico, diríamos: primos) O procuravam, Jesus certa vez respondeu : «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?». E, estendendo a mão sobre os seus discípulos, disse: «Eis minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai Celeste, esse é meu irmão, minha irmã, minha mãe» (Mt 12,47-49).

Tal resposta, longe de significar indelicadeza da parte de Jesus, quer apenas indicar que, acima do parentesco carnal, o Senhor estimava um novo tipo de parentesco, o parentesco espiritual, o qual se baseia não nos laços do sangue, mas na fidelidade à Palavra e à Vontade de Deus. Naturalmente, esta não se opõe aos vínculos e ao amor da família, mas subordina-os a si. Se não houvesse fidelidade à Vontade de Deus nos consanguíneos de Jesus, de nada lhes adiantaria o parentesco de sangue com Cristo. Ora Maria nutriu desde cedo o amor aos desígnios do Pai Celeste, como ela mesma atesta ao anjo : «Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Donde se segue que Jesus com sua resposta em Mt 12,50 só fez confirmar sua grande ternura para com Maria Santíssima, dando, porém, simultaneamente a ver qual o título que mais encarecia Maria ao seu coração de Filho: ela sempre fora (e foi) fiel à Vontade do Pai.

d) Muito semelhante é o significado de Lc 11,27s; uma mulher tendo exaltado a grande felicidade da Mãe de Jesus por haver gerado tão nobre Filho, o Senhor a admoesta a que entenda o verdadeiro titulo por que alguém mereça ser felicitado: o titulo de cumpridor da Palavra de Deus; com efeito, diz Jesus : «Bem-aventurados, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática!» (Lc 11,28). Ora tal motivo de exaltação se aplicava eminentemente a Maria Santíssima, que, sem dúvida, recebeu a graça de se tornar Mãe do Verbo Encarnado porque primeiramente se mostrou em tudo a fiel serva do Senhor; diz Sto. Agostinho: «Mais feliz é Maria por ter vivido inteiramente na fé do Messias do que por ter concebido a carne do Messias» (ed. Migne lat. 40,398). À luz deste princípio, entendam-se as palavras de Cristo: o Senhor quer erguer a estima a Maria sobre o aspecto mais digno e rico que a Mãe de Deus possa apresentar à nossa consideração.

O fato de que São Paulo se refere uma só vez a Maria, afirmando em Gál 4,4 que o Filho de Deus «nasceu de uma mulher», deve-se ao caráter esporádico das suas cartas: ao escrever, o Apóstolo visava apenas esclarecer problemas ou solucionar casos recém originados entre os fiéis. Ora é de crer que a Virgem Santíssima, provàvelmente ainda viva quando São Paulo escrevia, não devia causar problemas aos primeiros cristãos. — Ademais a expressão «mulher» que São Paulo (seguindo o modo de falar de Jesus em Jo) aplica a Maria, é, no conjunto da Revelação cristã, grandiosa e alvissareira, como está acima notado.

Em 1 Tim 2,14 o Apóstolo diz que a mulher, primeiramente seduzida pelo demônio no paraíso, se salva pela teknogonia. Esta palavra grega, composta como é, torna-se suscetível de dupla interpretação: «geração do filho ou de filhos». No primeiro caso (tornado bem provável pelo emprego do artigo definido), Paulo aludiria ao parto de Maria (geração do Filho por excelência) e apresentaria a Mãe de Cristo em perspectiva grandiosa, como iniciadora da reabilitação da mulher.

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