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Por que a data da Páscoa muda a cada ano?

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A mudança de data da Semana Santa se deve ao fato de que os cristãos não consideram a morte e a ressurreição do Senhor apenas como acontecimentos históricos, ocorridos em tal dia de tal mês do início da nossa era… Predomina, antes, na consideração cristã a ideia de que a morte e a ressurreição de Cristo são o cumprimento de promessas feitas aos Patriarcas no Antigo Testamento e a consumação (o antítipo) de tipos instituídos pela legislação de Moisés; em uma palavra:… são a Páscoa antiga levada à sua plenitude de significado. Daí se compreende, seja a Páscoa cristã (a Páscoa em sentido pleno) celebrada segundo o calendário que norteava a celebração da Páscoa do Antigo Testamento.

Qual, portanto, terá sido o calendário vigente entre os israelitas?

É o que vamos focalizar primeiramente, em nossa resposta. A seguir, deter-nos-emos sobre o modo como os cristãos, herdeiros da tradição anterior, resolveram algumas questões concernentes à mesma nos primeiros séculos. Breve reflexão porá termo ao artigo.

1. Páscoa no calendário judaico

A festa de Páscoa foi instituída por Moisés, a mando do Senhor, com o fito de comemorar anualmente a libertação do povo de Deus detido sob o cativeiro egípcio.

Ora este acontecimento da história de Israel se deu na primavera, provavelmente do ano de 1240 a.C. Por conseguinte, o Senhor, conforme Êx 12,1s, mandou que o primeiro mês da primavera fosse doravante tido como primeiro mês do ano israelita; era chamado mês de Abhib (das espigas; cf. Êx 13,4 ; Dt 16,1), nome que após o exílio de Israel (séc. VI a.C.) cedeu ao apelativo caldeu Nisã. Esse mês inicial do ano israelita correspondia ao nosso período de março-abril (posto que a primavera se abre, conforme o cálculo comum, a 21 de março).

O mês israelita era lunar (29 dias, 12 horas e 44 minutos); os judeus davam-lhe a duração arredondada ora de 29, ora de 30 dias. Pois bem; Moisés determinou que a lua cheia ocorrente de 14 para 15 de Nisã marcasse a solenidade de Páscoa: no dia 14 à tardinha, as famílias israelitas deveriam imolar um cordeirinho. Este lembraria a vítima cujo sangue havia definitivamente libertado Israel do poder egípcio ou do reino da idolatria (cf. Êx 12,13s); serviria, ao mesmo tempo, para evocar a libertação perfeita a ser realizada pelo Messias na plenitude dos tempos… O consumo desse cordeirinho se faria segundo um ritual solene na noite de 14 para 15 de Nisã (os israelitas diriam:.. . após as primeiras vésperas de 15 de Nisã, pois o dia era contado de pôr do sol {= vésperas} a pôr do sol [= vésperas], não de meia-noite a meia-noite). A seguir, o dia 15 de Nisã seria todo dedicado a um repouso sagrado. Cf. Lev 23,5 ; Núm 28,16.

O nome de Páscoa corresponde ao hebraico pesah, palavra que exprime a ideia de «passar, passar adiante ou passar por cima», donde também «poupar» (cf. Êx 12,12. 13. 23.27 ; Is 31,5). Tal designação se deve provàvelmente ao fato de que, por ocasião da última e decisiva praga do Egito, o anjo exterminador passou pelas casas dos israelitas, poupando-as da morte, por causa do sangue com que haviam sido assinaladas.

A fim de completar as notas acima referentes ao calendário judaico, poder-se-á acrescentar o seguinte: antes da instituição de Páscoa, quando detido no Egito, o povo de Israel não conhecia ano litúrgico, mas apenas o ano civil ou econômico, o qual começava com as sementeiras do outono e terminava com a colheita dos últimos frutos da terra no fim do verão seguinte. Para facilitar as suas relações com os povos estrangeiros, os filhos de Israel, após o exílio, adotaram oficialmente, além do ano litúrgico, também o ano civil, iniciado no primeiro dia do 7o mês (mês de Tishri = setembro).

Para fazer concordar o ano lunar (354 dias) com o solar, os judeus após o exílio adotaram o costume babilônico de intercalar, de três em três anos aproximadamente, um mês suplementar, o 13o do ano, mês dito Ve’adhar (= novo Adar).

Em torno de Israel, o povo babilônico começava a contar o ano civil a partir da primavera, ao passo que no Egito era a cheia do Nilo, por cerca de 19 de julho, que inaugurava o ano.

Os hebreus costumavam designar os meses, como também os dias da semana, simplesmente por números ordinais: «primeiro, segundo, terceiro mês» ou «primeira feira, segunda feira, terça feira …». Ao lado desta designação muito difundida, conhecem-se, através da S. Escritura, nomes próprios dos meses hebraicos sugeridos pelo aspecto peculiar das diversas estações do ano : Abhib (1), Ziv (2), Ethamin (7), Bul (8) ; cf. Êx 13,4 ; 3 Rs 6,1.3.8; 8,2. Após o exílio, Israel adotou outrossim a tabela de nomes usuais na Babilônia:. Nisã (março-abril), Ijjar (abril-maio), Sivã (maio- junho), Tammuz (junho-julho), Abh (julho-agôsto), Elul (agôsto- -setembro), Tishri (setembro-outubro), Marheshvã (outubro-novem- bro), Kíslev (novembro-dezembro), Tebeth (dezembro-janeiro), Shebat (janeiro-fevereiro), Adhar (fevereiro-março).

O início de cada mês dependia naturalmente da ocorrência da lua nova. Ora tal ocorrência, entre os israelitas, não era averiguada por meio de cálculos de astronomia precisos, mas por processos rudimentares de observação da abóbada celeste. Quando esta se mostrava nublada, os cálculos se tornavam difíceis e precários. Dai resultaram frequentemente incertezas e vacilações na marcação dos dias e meses, ou seja, na confecção do calendário em Israel.

Após estas observações sobre a Páscoa e o calendário judaicos, voltemo-nos para a Páscoa cristã.

2. Páscoa no calendário dos cristãos. Os Quartodecimanos.

2.1. Os escritores do Novo Testamento (Evangelistas e São Paulo) dão a ver que o Senhor Jesus, padecendo e morrendo na cruz, se quis substituir ao antigo cordeiro pascoal dos judeus, tornando-se a verdadeira Vítima que liberta, isto é, que expia todos os pecados do mundo e merece para o gênero humano a reconciliação com Deus Pai.

S. Mateus (26,26-29), S. Marcos (14,22-25), S. Lucas (22,14-20) e S. Paulo (1 Cor 11,23-25) manifestam esta intenção de Cristo quando O mostram, na última ceia, a celebrar o ritual da Páscoa judaica: o Senhor Jesus então, em vez de apresentar aos discípulos o cordeirinho habitual, que prefigurava a Redenção a ser obtida nos dias do Messias, apresentou o seu próprio corpo e o seu próprio sangue como elementos que preenchiam a função simbolizada pelo cordeiro, isto é, que mereciam em favor do gênero humano a libertação do jugo do pecado e de Satanás: «Isto é meu corpo, que será entregue por vós… Isto é meu sangue, o sangue da Aliança que será derramado… em remissão dos pecados». — Assim a Páscoa antiga desabrochava naturalmente na Páscoa nova e consumada. Tal é a mensagem dos três primeiros Evangelhos e de S. Paulo.

Quanto a S. João, no seu Evangelho, ele, por outra via, comunica ao leitor a mesma «Boa Nova». Sim; conforme o quarto Evangelista, Cristo morreu crucificado às 3 horas da tarde de 14 de Nisã, justamente quando os israelitas no Templo imolavam o cordeirinho da Antiga Lei para comer a Páscoa à noitinha. O mesmo Apóstolo faz outrossim observar que Jesus foi pelos algozes tratado como o cordeiro pascoal, pois, ao imolá-Lo, não Lhe quebraram osso algum (cf. Jo 19, 31-37 e Êx 12,46). Cristo assim tornou-se a verdadeira vítima de Páscoa, selando a nova e definitiva Aliança de Deus com os homens. É, aliás, o que S. Paulo claramente afirma: «A nossa Páscoa, Cristo, foi imolada» (1 Cor 5,7).

A respeito da data precisa da morte de Cristo e do duplo calendário a que parecem aludir os Evangelistas, veja «P. R.» 15/1959, qu. 4.

2.2. Conscientes do significado profundo da morte de Jesus, os cristãos, desde a primeira geração, trataram de a celebrar anualmente, reproduzindo, enquanto possível, as circunstâncias mesmas em que Jesus quisera morrer. Isto quer dizer, entre outras coisas, que observavam o calendário prescrito pelo Êxodo para a solenidade de Páscoa; por conseguinte, a Páscoa cristã era celebrada por ocasião da primeira lua cheia da primavera (março-abril).

2.3. Contudo um fenômeno significativo se registrou aos poucos neste setor da Liturgia.

Em várias regiões da Cristandade, principalmente no Ocidente, introduziu-se o costume de festejar Páscoa sempre em dia de domingo, porquanto foi num domingo que o Senhor Jesus ressuscitou,, adquirindo definitivamente a nossa Redenção; a Páscoa cristã, por conseguinte, era nessas regiões festejada no domingo imediatamente posterior à primeira lua cheia da primavera.

No que diz respeito a Roma, por exemplo, sabe-se, pelo testemunho de S. Ireneu, que desde o Papa S. Sixto (116-125) Páscoa era celebrada em domingo (texto na «História Eclesiástica» de Eusébio V 24, 13-15).

Tal praxe podia de certo modo apoiar-se na autoridade do Apóstolo São Paulo, o qual atribuiu especial realce ao dia da ressurreição do Senhor, consagrando-o pela celebração da Eucaristia (que é o sacramento de Páscoa por excelência); cf. 1 Cor 16,2; At 20,7.

Na província, porém, da Ásia Menor proconsular, os cristãos preferiram orientar-se estritamente pelo uso antigo: celebravam Páscoa a 14 de Nisã, independentemente do dia da semana em que caísse; daí chamarem-se «quartodecimanos». Esses fiéis apelavam para a autoridade do Apóstolo S. João, venerável bispo de Éfeso (Ásia Menor) até o fim da sua vida (cerca do ano 100): o quarto Evangelho atribui, como vimos, importância particular ao fato de ter Jesus morrido a 14 de Nisã, quando se imolava o cordeirinho simbólico no Templo de Jerusalém.

A diversidade de datas não era questão apenas de calendário ; implicava outrossim notável diferença de ritos: Páscoa vinha a ser, para os fiéis da Ásia proconsular, o dia comemorativo da morte do Senhor; por conseguinte, jejuavam nesse dia, mesmo que caísse em domingo; só rompiam o regime de penitência à noitinha com a celebração da Eucaristia e do ágape (ceia fraterna que acompanhava o sacramento). Ao contrário, os cristãos ocidentais dedicavam à comemoração da morte e da sepultura do Senhor os dias anteriores à Páscoa (sexta-feira santa e sábado santo); jejuavam então e entregavam-se à penitência, mas na noite de sábado para domingo (solenidade de Páscoa) realizavam grandiosa vigília que terminava com o júbilo da Ressurreição.

A dualidade de costumes não podia deixar de ocasionar situações embaraçosas: em Roma, por exemplo, o número de fiéis da Ásia Menor ai residentes não era pequeno. Seguiam, no tocante à Páscoa, sua praxe própria ; o bispo de Roma a permitia, mas desejava naturalmente reduzi-la à observância vigente na cidade. O bispo de Esmirna (Ásia Menor) S. Policarpo, já contando seus oitenta anos de idade, esteve em Roma no ano de 154, sob o pontificado do Papa Aniceto; narram as fontes que os dois prelados abordaram o assunto, sem, porém, chegar à unanimidade; visto que se tratava de divergência meramente litúrgica, e não dogmática, não houve ruptura de comunhão; ao contrário, a paz foi plenamente conservada, e Aniceto quis demonstrar a S. Policarpo a sua veneração, dando-lhe a honra de celebrar solenemente a S. Eucaristia (o sacramento da unidade) em Roma.

Está claro, porém, que não se poderia manter por muito tempo a divergência em um ponto de disciplina tão importante como era a celebração de Páscoa ou do mistério central da fé cristã. A situação se tornou particularmente instável quando na segunda metade do séc. II uma onda de judaizantes (cristãos que favoreciam as observâncias judaicas na Igreja) se fez ouvir; esses pregadores tendiam a explorar o costume «quartodecimano» a fim de reduzir o mistério da Páscoa cristã aos moldes da antiga Lei de Moisés, pondo assim em perigo a integridade do dogma da Redenção por Cristo.

Os judaizantes, chefiados por Blasto, chegaram a provocar um cisma em Roma. Foi o que deu motivo a que o Papa Vítor I em 190 interviesse energicamente: intimou os bispos de diversas regiões a se reunir em sínodos locais a fim de considerarem o assunto controvertido; o historiador Eusébio de Cesaréia (+339) atesta que, por efeito de tais assembleias, foram mandadas a Roma cartas dos prelados da Palestina, do Ponto, de Osroene, da Gália, de Corinto e de outras regiões, os quais unanimemente «decidiram que o mistério da Ressurreição do Salvador seria celebrado em dia de domingo e que somente em domingo poriam termo ao jejum de Páscoa» (História Eclesiástica V 23, 2).

Apenas os bispos da Ásia Menor continuaram a relutar contra o uso comum. Diante dessa atitude, cujas consequências podiam ser graves, o Papa Vítor I esteve na iminência de declarar excomungados os quartodecimanos; não o fez, provàvelmente em vista, de bela carta de S. Ireneu (bispo de Lião na Gália, oriundo, porém, da Ásia Menor), o qual lembrou ao Papa Vítor I que, «se havia diferença na observância do jejum, a fé continuava sendo a mesma» (cf. Eusébio, Hist. Ecl. V 24 11-18). Em consequência, nenhuma sanção foi infligida aos quartodecimanos. Aos poucos, estes se renderam à praxe das demais comunidades fraternas. É o que explica, seja Páscoa hoje em dia celebrada pelos cristãos no domingo subsequente à primeira lua cheia da primavera (março-abril).

2.4. Apenas uma questãozinha no séc. IV havia de ser ulteriormente debatida. Com efeito, o concilio de Nicéia em 325 já não discutia se Páscoa devia ser festejada em dia de domingo ou não; mas, supondo a celebração dominical, tratou de estipular a data do equinócio da primavera, a partir do qual se deveria contar a primeira lua cheia.

De passagem, diga-se que por «equinócio» se entende o ponto em que a órbita terrestre cruza o plano do equador, fazendo que o dia seja de duração igual à da noite. Admite-se que a terra passe por tal ponto a 21 de março (equinócio da primavera, «1o ponto de Áries» ou «ponto vernal») e a 23 de setembro (equinócio do outono ou «1° ponto da Libra»).

Já que na computação do equinócio da primavera se registravam incertezas no séc. IV, o concilio de Nicéia houve por bem adotar a data de 21 de março, que era a presumida justamente para o ano de 325. Tal determinação foi corroborada por cálculos posteriores devidos ao monge Dionísio o Exíguo em 525; em consequência, a data de Páscoa dos cristãos pode oscilar num período que vai de 22 de março a 25 de abril: caso haja lua cheia imediatamente antes de 21 de março, é somente o seguinte plenilúnio que marca o dia da grande solenidade.

3. Reflexão final

3.1. Tem-se preconizado nos últimos tempos a fixação da data de Páscoa, à semelhança do que se deu em remota época com a data de Natal (embora não se saiba exatamente qual o dia em que Cristo nasceu em Belém ; cf. «P. R.» 3/1958, qu. 8).Por parte da teologia católica não há objeção contra tal determinação, pois o assunto não afeta o dogma, mas é questão de disciplina, suscetível de adaptação aos tempos e costumes da humanidade. O que importa é que a morte e a ressurreição do Senhor sejam anualmente celebradas com o máximo realce possível.

Contudo parece que a fixação da data de Páscoa contribuiria para desarraigar do seu fundo bíblico a Páscoa cristã; o que acarretaria depauperamento do conceito de Páscoa; a morte e a ressurreição de Cristo não podem ser devidamente entendidas senão como consumação de uma promessa feita aos judeus no Antigo Testamento e ricamente simbolizada pela celebração da Páscoa israelita (o cordeiro «típico» evocava o cordeiro «antitipo»; Cristo veio a ser o Cordeiro pascoal por excelência). Há, pois, toda vantagem do ponto de vista teológico e religioso (não falamos de necessidade dogmática) em se continuar a calcular a data de Páscoa de acordo com os critérios estabelecidos para a imolação do cordeirinho do Antigo Testamento.

É, porém, à autoridade oficial da Igreja que compete definir qual a melhor posição dos católicos em questões concernentes a tal assunto.

3.2. Outro ponto atrás explanado ainda merece um pouco de atenção. Na controvérsia quartodecimana não estavam em choque proposições dogmáticas antagônicas, mas aspectos complementares do mistério da Redenção: de um lado, os fiéis da Ásia Menor acentuavam principalmente o fato de que foi pela morte de Cristo que o gênero humano logrou salvação; daí a celebração de 14 de Nisã (dia da imolação) sem consideração especial do domingo (dia da ressurreição). Do outro lado, os fiéis ocidentais preferiam realçar que foi pela ressurreição do Senhor que a morte e o pecado perderam seu império sobre os homens; daí a celebração em domingo (dia da ressurreição), sem particular deferência a 14 de Nisã (dia da imolação).

Na verdade, a cruz ensanguentada e o sepulcro vazio, ou seja, a morte e a ressurreição do Senhor constituem um único mistério subsistente em duas etapas inseparáveis uma da outra. É o que os antigos gregos exprimiam falando de Pascha staurósimon (Páscoa pela cruz) e Pascha anastásimon (Páscoa pela ressurreição). Sim; a genuína concepção cristã ensina que já na cruz houve «Páscoa», isto é, passagem vitoriosa da morte para a vida; já a cruz, para Cristo e para o cristão, é triunfo. Quem padece com Cristo, começa já neste mundo a reinar com Ele. Não há dúvida, este triunfo desabrocha plenamente na ressurreição, mas não deixa de estar inicialmente contido já no antigo patíbulo de ignomínia.

Tal proposição se inspira, aliás, da frase aparentemente paradoxal do Senhor: «Quando Eu for exaltado acima da terra, tudo atrairei a Mim» (Jo 12,32). Conscientes do mistério sugerido por estas palavras, os primeiros cristãos costumavam ornamentar com pedras refulgentes e gloriosas a imagem da Cruz de Cristo.

Era este aspecto do mistério de Páscoa que interessava aqui realçar de modo especial, já que é tão alheio à mentalidade contemporânea.

3.3. Uma terceira observação que ainda cabe fazer, refere-se à atividade desenvolvida pelo bispo de Roma no litígio quartodecimano: equivale ao exercício, no séc. II, de um primado de jurisdição sobre a Cristandade inteira. Sim; desde que o patrimônio da fé esteve de certo modo em causa, foi o bispo de Roma quem tomou a iniciativa de dirimir a controvérsia; promoveu a reunião de sínodos regionais no Oriente e no Ocidente, encontrando a devida obediência por parte dos demais bispos: esteve para excomungar os recalcitrantes, sem que a sua autoridade fosse contestada; por fim, o alvitre de Roma prevaleceu na Cristandade inteira. O fato ilustra bem como as determinações do moderno Código de Direito Canônico estão precisamente na linha da consciência que os cristãos tinham do primado de Pedro, desde os inícios da Igreja.

São estas ideias que constituem a mensagem válida e ” construtiva a ser ainda em nossos dias deduzida das antigas controvérsias sobre a data de Páscoa.

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